sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
...do CONCERTO
Alterou-se o Programa na hora eliminando os solos do Raul, encaixando um Momento de Poesia com o consagrado Dr. Aurelino Costa (pai do Raul), acompanhado pela violetista (surgida das circunstâncias) Susana Magalhães e pronto.
Dos imprevistos e improvisos, nasceu uma sessão de hora e meia, em que a magia da arte, mais a solidariedade, a que se acrescentou o profissionalismo dos artistas e o desenrasca português, deu por bem empregue, o tempo e o donativo com que cada um entendeu comparticipar.
Obrigado à Raquel Camarinha, ao Sérgio Gama, ao Aurelino Costa, à Susana Magalhães e ao Companheiro João Paulo Costa e Silva, que nos presenteou com um Power Point sobre o Rotary e o nosso clube.
Foi a primeira iniciativa do género que o R. C. da Póvoa de Varzim organizou e ficou provado que se deverá repetir, em cada ano, até ser tradição.
A abertura do espectáculo.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Como ensinar o prazer de ler - Rubem Alves
O livro é passaporte, é bilhete de partida
domingo, 25 de abril de 2010
A Leitura
Segundo Morais (1997) a leitura envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons. Em que, no início do processo de aprendizagem da leitura, a criança deverá diferenciar visualmente cada letra impressa, percebendo e relacionando este símbolo gráfico com seu correspondente sonoro. Quando a criança entra em contacto com as palavras, deve então diferenciar visualmente cada letra que forma a palavra, associando-a a seu respectivo som, para a formação de uma unidade linguística significativa. Neste processo inicial da leitura, em que a criança visualiza os símbolos, fazendo a associação entre a palavra impressa e som, define-se descodificação. Entretanto, para que haja leitura não basta apenas a descodificação dos símbolos, mas a compreensão e a análise crítica do texto lido. Quando não há compreensão pela criança do que se lê no texto, esta leitura deixa de ser interessante, prazerosa e motivadora. Pode-se considerar então que uma criança lê, quando esta entende o que o texto retrata. Pois quando esta apenas descodifica e não compreende, não se pode afirmar que houve leitura.
Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de literacia, numa compreensão mais ampla do processo de aquisição das capacidades de leitura e escrita e principalmente da prática social destas capacidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo.
A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a descodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interacção das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da descodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção do mundo.
Segundo Fanny Abramovich, é por meio de narrativas que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, de outra ética, outra óptica... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem carácter de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser Didáctica, que é outro assunto (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo).
Dois bons motivos para se ler (entre tantos outros):
§ É uma actividade básica na formação cultural da pessoa. Além disso, é uma excelente actividade de lazer. A leitura de uma narrativa bem urdida, de um conto, de uma crónica e de diversos outros géneros literários constitui uma valiosa actividade a ser incluída em nossos momentos de lazer.
§ Ler é benéfico à saúde mental, pois é uma actividade neurológica. A actividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurónios.
Na Segunda Guerra Mundial, o cerco nazista à cidade russa de Estalinegrado (actual São Petersburgo) por quase um ano, privou seus habitantes de meios alimentares vindo de fora. Na ocasião, as autoridades soviéticas recomendaram o hábito da leitura por entre a população, como forma de fazer "esquecer" a fome que passavam.
Há várias listas de livros que ninguém pode deixar de ler.
§ Braille é a leitura feita com o tacto por quem tem deficiência visual.
§ Leitura dinâmica.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leitura
O Livro – Wikipédia
Uma página da Bíblia de Gutenberg (Velho testamento)
Livro é um volume transportável, composto por páginas encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ou imagens e que forma uma publicação unitária (ou foi concebido como tal) ou a parte principal de um trabalho literário, científico ou outro.
Em ciência da informação o livro é chamado monografia, para distingui-lo de outros tipos de publicação como revistas, periódicos, teses, tesauros, etc.
O livro é um produto intelectual e, como tal, encerra conhecimento e expressões individuais ou colectivas. Mas também é nos dias de hoje um produto de consumo, um bem e sendo assim a parte final de sua produção é realizada por meios industriais (impressão e distribuição). A tarefa de criar um conteúdo passível de ser transformado em livro é tarefa do autor. Já a produção dos livros, no que concerne a transformar os originais em um produto comercializável, é tarefa do editor, em geral contratado por uma editora. Outra função associada ao livro é a colecta e organização e indexação de colecções de livros, típica do bibliotecário. Finalmente, destaca-se também o livreiro cuja função principal é de disponibilizar os livros editados ao público em geral, vendendo-os nas livrarias generalistas ou de especialidade. Compete também ao livreiro todo o trabalho de pesquisa que vá ao encontro da vontade dos leitores.
História
A história do livro é uma história de inovações técnicas que permitiram a melhora da conservação dos volumes e do acesso à informação, da facilidade em manuseá-lo e produzi-lo. Esta história é intimamente ligada às contingências políticas e económicas e à história de ideias e religiões.
Antiguidade
Na Antiguidade surge a escrita, anteriormente ao texto e ao livro. A escrita consiste de código capaz de transmitir e conservar noções abstractas ou valores concretos, em resumo: palavras. É importante destacar aqui que o meio condiciona o signo, ou seja, a escrita foi em certo sentido orientada por esse tipo de suporte; não se esculpe em papel ou se escreve no mármore.
Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila ou de pedra. A seguir veio o khartés (volumen para os romanos, forma pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de papiro, facilmente transportado. O "volumen" era desenrolado conforme ia sendo lido, e o texto era escrito em colunas na maioria das vezes (e não no sentido do eixo cilíndrico, como se acredita). Algumas vezes um mesmo cilindro continha várias obras, sendo chamado então de tomo. O comprimento total de um "volumen" era de c. 6 ou 7 metros, e quando enrolado seu diâmetro chegava a 6 centímetros.
O papiro consiste em uma parte da planta, que era liberada, livrada (latim libere, livre) do restante da planta - daí surge a palavra liber libri, em latim, e posteriormente livro em português. Os fragmentos de papiros mais "recentes" são datados do século II a.C..
Aos poucos o papiro é substituído pelo pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do tempo. O nome pergaminho deriva de Pérgamo, cidade da Ásia menor onde teria sido inventado e onde era muito usado. O "volumen" também foi substituído pelo códex, que era uma compilação de páginas, não mais um rolo. O códex surgiu entre os gregos como forma de codificar as leis, mas foi aperfeiçoado pelos romanos nos primeiros anos da Era Cristã. O uso do formato códice (ou códice) e do pergaminho era complementar, pois era muito mais fácil costurar códices de pergaminho do que de papiro.
Uma consequência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objecto, identificando definitivamente a obra com o livro.
A consolidação do códex acontece em Roma, como já citado. Em Roma a leitura ocorria tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas), desvinculada do senso prático que a caracterizara até então. Os livros eram adquiridos em livrarias. Assim aparece também a figura do editor, com Atticus, homem de grande senso mercantil. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes, como a Eneida, encomendada a Virgílio por Augusto.
Acredita-se que o sucesso da religião cristã se deve em grande parte ao surgimento do códice, pois a partir de então tornou-se mais fácil distribuir informações em forma escrita.
Idade Média
Na idade Média o livro sofre um pouco, na Europa, as consequências do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado em si como um objecto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento dos monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos mosteiros era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didácticos, destinados à formação dos religiosos.
O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também aparecem índices, sumários e resumos, e na categoria de géneros, além do didáctico, aparecem os florilégios (colectâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos. Progressivamente aparecem livros em língua vernácula, rompendo com o monopólio do latim na literatura. O papel passa a substituir o pergaminho.
Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro; os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias. Foi em 1405 surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a tecnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutenberg.
A Epopeia de Gilgamesh é o livro mais antigo conhecido.
Idade Moderna
No Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.
Com o surgimento da imprensa desenvolveu-se a técnica da tipografia, da qual dependia a confiabilidade do texto e a capacidade do mesmo para atingir um grande público. As necessidades do tipo móvel exigiram um novo desenho de letras; caligrafias antigas, como a Carolíngea, estavam destinadas ao ostracismo, pois seu excesso de detalhes e fios delgados era impraticável, tecnicamente.
Uma das figuras mais importantes do início da tipografia é o italiano Aldus Manutius. Ele foi importante no processo de maturidade do projecto tipográfico, o que hoje chamaríamos de design ou editorial. A maturidade desta nova técnica levou, entretanto, cerca de um século.
Portugal
Em Portugal, a imprensa foi introduzida no tempo do rei D. João II. O primeiro livro impresso em território nacional foi o Pentateuco, impresso em Faro em caracteres hebraicos no ano de 1487. Em 1488 foi impresso em Chaves o Sacramental de Clemente Sánchez de Vercial, considerado o primeiro livro impresso em língua portuguesa, e em 1489 e na mesma cidade, o Tratado de Confissom. A impressão entrava em Portugal pelo nordeste transmontano. Só na década de noventa do século XV é que seriam impressos livros em Lisboa, no Porto e em Braga.
Na idade Moderna aparecem livros cada vez mais portáteis, inclusive os livros de bolso. Estes livros passam a trazer novos géneros: o romance, a novela, os almanaques.
Idade Contemporânea
Cada vez mais aparece a informação não-linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. Novos media acabam influenciando e relacionando-se com a indústria editorial: os registos sonoros, a fotografia e o cinema.
O acabamento dos livros sofre grandes avanços, surgindo aquilo que conhecemos como edições de luxo. Actualmente, a Bíblia é o livro mais vendido do mundo.
Livro electrónico
De acordo com a definição dada no início deste artigo, o livro deve ser composto de um grupo de páginas encadernadas e ser portável. Entretanto, mesmo não obedecendo a essas características, surgiu em fins do século XX o livro electrónico, ou seja, o livro num suporte electrónico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro electrónico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas como media ele vem ganhando espaço, o que de certo modo amedronta os amantes do livro típico - os bibliófilos.
Existem livros electrónicos disponíveis tanto para computadores de mesa quanto para computadores de mão, os palmtops. Uma dificuldade que o livro electrónico encontra é que a leitura num suporte de papel é cerca de 1,2 vez mais rápida do que em um suporte electrónico, mas pesquisas vêm sendo feitas no sentido de melhorar a visualização dos livros electrónicos.
A produção do livro
A criação do conteúdo de um livro pode ser realizada tanto por um autor sozinho quanto por uma equipe de colaboradores, pesquisadores, co-autores e ilustradores. Tendo o manuscrito terminado, inicia a busca de uma editora que se interesse pela publicação da obra (caso não tenha sido encomendada). O autor oferece ao editor os direitos de reprodução industrial do manuscrito, cabendo a ele a publicação do manuscrito em livro. As suas funções do editor são intelectuais e económicas: deve seleccionar um conteúdo de valor e que seja vendável em quantidade passível de gerar lucros ou mais-valias para a empresa. Modernamente o desinteresse de editores comerciais por obras de valor mas sem garantias de lucros tem sido compensado pela actuação de editoras universitárias (pelo menos no que tange a trabalhos científicos e artísticos).
Cabe ao editor sugerir alterações ao autor, com vista a ajustar o livro ao mercado. Essas alterações podem passar pela editoração do texto, ou pelo acréscimo de elementos que possam beneficiar a utilização/comercialização do mesmo pelo leitor. Uma editora é composta pelo Departamento editorial, de produção, comercial, de Marketing, assim como vários outros serviços necessários ao funcionamento de uma empresa, podendo variar consoante as funções e serviços exercidos pela empresa. Na mesma trabalham os editores, revisores, gráficos e designers, capistas, etc. Uma editora não é necessariamente o produtor do livro, sendo que quase sempre essa função de reprodução mecânica de um original editado é feita por oficinas gráficas em regime de prestação de serviço. Dessa forma, o trabalho industrial principal de uma editora é confeccionar o modelo de livro-objeto, trabalho que se dá através dos processos de edição e composição gráfica/digital.
Livros
A fase de produção do livro é composta pela impressão (posterior à imposição e montagem em caderno - hoje em dia digital), o alceamento e o encapamento. Podendo ainda existir várias outras funções adicionais de acréscimo de valor ao produto, nomeadamente à capa, com a plastificação, relevos, pigmentação, e outros acabamentos.
Terminada a edição do livro, ele é embalado e distribuído, sendo encaminhado para os diferentes canais de venda, como os livreiros, para daí chegar ao público final.
Pelo exposto acima, talvez devêssemos considerar que a categoria livro seja a concepção de uma colecção de registos em algum suporte capaz de transmitir e conservar noções abstractas ou valores concretos. No início de 2007, foi noticiada a invenção e fabricação, na Alemanha, de um papel electrónico, no qual são escritos livros.
Classificação dos livros
Os livros actualmente podem ser classificados de acordo com seu conteúdo em duas grandes categorias: livros de leitura sequencial e obras de referência.
Obras de referência
§ anuário
§ bibliografia
§ dicionário
§ manual
§ enciclopédia
§ guia turístico
§ livro didáctico
§ relatório
§ vade-mécum
§ poesias
Cânones da literatura ocidental
Não é raro que se procure uma indicação de clássicos da literatura. Em 1994, o crítico americano Harold Bloom publicou a obra O Cânone Ocidental, em que discutia a influência dos grandes livros na formação do gosto e da mentalidade do ocidente. Bloom considera a tendência de se abandonar o esforço em se criar cânones culturais nas universidades, para evitar problemas ideológicos, problemática para o futuro da educação.
Texto e gravura da Wikipédia
sábado, 24 de abril de 2010
24 de Abril - Auditório Municipal - 21H30
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Carta do Cacique americano ao Presidente dos EUA
Carta do chefe Seattle
de uma grande solidão de espírito. Pois tudo o que acontece aos animais, logo acontece ao homem. Todas as coisas estão ligadas.