Os rotários esperam conseguir
erradicar a poliomielite nos próximos 3 a 4 anos, de acordo com o presidente da
Rotary International, Sakuji Tanaka, que deseja ainda um esforço adicional dos
seus membros nesta recta final. “Acho que
vamos conseguir erradicar a poliomielite em 3 ou 4 anos e todos os membros [dos
rotários] vão sentir que fazem parte deste sucesso. Continuo a encorajar os
nossos membros a continuarem a fazer donativos porque acreditamos que estamos
muito perto de conseguir erradicar a doença. Penso que os nossos membros vão
dedicar ainda mais energia e apoio agora que estamos perto do fim”, afirmou
o responsável em Lisboa.
A maior luta dos rotários é a
eliminação da poliomielite, doença que foi erradicada em Portugal há 12 anos,
mas que pode sempre voltar.
A Convenção do Rotary Internacional,
que deverá juntar em Lisboa 25.000 congressistas de 163 países, decorre até ao
dia 26 deste mês. A organização tem cerca de 1.200.000 de elementos, espalhados
por 204 países e organizados em 34.000 clubes.
Na génese deste movimento, fundado em
1905, está a associação de profissionais que coloquem as suas capacidades e
habilidades de liderança ao serviço dos que mais necessitem.
Sakuji Tanaka, lembrou que muito
trabalho foi feito desde há 25 anos, quando começaram a campanha para a
erradicação da poliomielite, quando existiam cerca de 300 novos casos por ano,
que conseguiram reduzir até agora “de
forma significativa”.
O responsável reconhece o período de
dificuldades económicas, mas ainda assim espera um aumento na família dos
rotários. “Apesar de estarmos numa altura
de dificuldades económicas, a união dos rotários é muito forte e esperamos ter
um forte aumento no número de membros. A contribuição em si é muito forte e
continuamos a ter muito apoio à volta do mundo”, disse.
O japonês disse ainda que teve
oportunidade de verificar no terreno o trabalho que os membros portugueses
estão a desenvolver e que pode testemunhar que estes não ajudam apenas as
comunidades locais – também fazem parceiras com clubes de rotários noutros
países – e que, para além do apoio financeiro, também estão a ajudar no
terreno.
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