São necessários dados mais actuais para combater a crise
Responsáveis de instituições de apoio social criticam últimos números do Instituto Nacional de Estatística. Segundo o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), Alfredo Bruto da Costa, “estes dados não acrescentam nada, em termos de políticas imediatas de combate à crise que o país atravessa, porque estão desactualizados”. A trocarem as voltas aos pobres Não há outra maneira de descrever o caos da discussão: trocar as voltas aos pobres. Pelo meio ficaram sucessivas trocas de papéis, de galhardetes, de picardias e de responsabilidades passadas. E o pobre a ver, claro, quando só queria mais dinheiro. Risco de pobreza desce, mas ainda não reflecte a crise Um dos dados mais preocupantes - e que se agravou no último ano - é o facto de quase metade da população portuguesa (41,5%) estar em risco de pobreza, antes de qualquer transferência social. O que revela a "importância destes apoios por parte do Estado", diz Amélia Bastos, mas também a necessidade de ir mais além do que as políticas "avulsas do subsídio", defende Aurora Teixeira, insistindo que o combate à pobreza passa por medidas transversais de educação, combate ao abandono escolar, mais qualificações e melhor inserção no mercado de trabalho. O estudo do INE revela ainda que há uma "forte desigualdade na distribuição dos rendimentos em Portugal": em 2008, o rendimento dos 20% com maiores rendimentos era seis vezes superior aos 20% mais pobres, rácio que aumentava para 10,3 se a parcela fosse a dos 10% mais ricos.
São necessários dados mais actuais para combater a crise
Responsáveis de instituições de apoio social criticam últimos números do Instituto Nacional de Estatística.
Segundo o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), Alfredo Bruto da Costa, “estes dados não acrescentam nada, em termos de políticas imediatas de combate à crise que o país atravessa, porque estão desactualizados”.
A trocarem as voltas aos pobres
Não há outra maneira de descrever o caos da discussão: trocar as voltas aos pobres. Pelo meio ficaram sucessivas trocas de papéis, de galhardetes, de picardias e de responsabilidades passadas. E o pobre a ver, claro, quando só queria mais dinheiro.
Risco de pobreza desce, mas ainda não reflecte a crise
Um dos dados mais preocupantes - e que se agravou no último ano - é o facto de quase metade da população portuguesa (41,5%) estar em risco de pobreza, antes de qualquer transferência social. O que revela a "importância destes apoios por parte do Estado", diz Amélia Bastos, mas também a necessidade de ir mais além do que as políticas "avulsas do subsídio", defende Aurora Teixeira, insistindo que o combate à pobreza passa por medidas transversais de educação, combate ao abandono escolar, mais qualificações e melhor inserção no mercado de trabalho.
O estudo do INE revela ainda que há uma "forte desigualdade na distribuição dos rendimentos em Portugal": em 2008, o rendimento dos 20% com maiores rendimentos era seis vezes superior aos 20% mais pobres, rácio que aumentava para 10,3 se a parcela fosse a dos 10% mais ricos.
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