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domingo, 31 de março de 2013

Programa de abril

A todo momento cada um dos 34.216 Rotary Clubs está a prestar algum tipo de serviço na sua comunidade ou mesmo internacionalmente. De acordo com a estrutura do Rotary, cada clube trabalha independentemente na ampla rede que nos apoia e inspira. Uma importante peça desta rede é a Rotary World Magazine Press, composta da The Rotarian e de 31 revistas regionais em 25 idiomas.
É por isso que todos os rotários (1.214.714) devem fazer a assinatura da The Rotarian ou de uma das revistas regionais (a nossa “Portugal Rotário”). Essas publicações trazem notícias de outros clubes e dos 538 Distritos, proporcionam ideias para projetos e evidenciam o vínculo que temos com os nossos companheiros rotários.
John Kenny – Presidente 2009/10 de Rotary International

quinta-feira, 28 de março de 2013

No outro lado do Atlântico, em Niterói


O Presidente do Rotary Club da Póvoa de Varzim fez recuperação numa visita ao Rotary Club de Niterói, um momento muito especial, numa reunião em que estiveram presentes 5 past-governadores e em que fazia parte da ordem de trabalhos uma palestra sobre bullying, proferida pela Professora Doutora Joana Mariano.
Depois da intervenção do nosso presidente, em que falou do nosso clube e da Póvoa de Varzim, houve troca de galhardetes, presentes e muita gentileza.
As fotos registam alguns momentos.








quinta-feira, 21 de março de 2013

Exposição de Pintura "A Ética do Belo"

No dia 23 de Março de 2013, na Galeria D'Arte da Ortopóvoa (do Companheiro Pinhão Ferreira), abre uma exposição da pintora Isabel Lhano.
A vernissage está marcada para as 16H00 e prolonga-se até às 19.30, sendo distribuído um catálogo da exposição.
Estão todos convidados!
“Demasiado espaço entre nós”, 100x100, acrílico s/tela, 2007
“Ler um quadro da Isabel Lhano acorda-nos o ciúme e põe-nos a sonhar. Ver uma obra da artista força-nos imaginar sermos acariciados e retribuirmos a acarinhar; impele-nos a entrar na tela, enfim, a lá morar. Deliciem-se com os trabalhos da Isabel Lhano, artista exímia em tridimensionar com a cor.” Afonso Pinhão Ferreira

sexta-feira, 15 de março de 2013

“Comemoração do Dia Mundial da Poesia, 21 de Março de 2013”


Para assinalar o Dia Mundial da Poesia, a Biblioteca Diana-Bar vai acolher o “Estendal Poético Metropolitano”, com poemas enviados por todos os municípios e realizar a Leitura simultânea de poesia.

Descrição sumária da atividade:
1.    O “Estendal Poético” consiste na suspensão, em cordas, em espaços públicos do Concelho, de poemas de poetas locais ou com temas de referência ao Concelho ilustrados pelos alunos, desde os Jardins de Infância ao Secundário, ou pelos frequentadores dos serviços educativos das bibliotecas municipais.
2. Leitura simultânea de poesia, em todos os Municípios da Área Metropolitana do Porto, de forma a criar uma “sintonia  poética”, no dia 21 de março, quinta-feira, pelas 11H00, durante meia hora.

Este ano, a Biblioteca Municipal conta com a participação da Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Varzim para a Leitura Simultânea de Poesia, em que os seus utentes serão os protagonistas da leitura de poemas, da sua autoria ou dos seus poetas de eleição. 

quinta-feira, 14 de março de 2013

O novo Papa é Sócio Honorário de Rotary!


Jorge Mario Bergoglio nascido a 17 de dezembro de 1936, é agora Papa Francisco (em Latim: Franciscus).
É o 266.º e atual Papa da Igreja Católica, eleito a 13 de março de 2013. Escolheu o seu nome de reinado em honra do cofundador da Sociedade de Jesus, Francisco Xavier.
É o 1.º Papa nascido nas Américas, e o 1.º Papa do hemisfério sul.
Começou em 1998, serviu como Arcebispo de Buenos Aires, e foi promovido a Cardeal em 2001.
É Sócio Honorário do Rotary Club de Buenos Aires, desde 1999.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Programa de março

Março é o Mês da Alfabetização em Rotary, o momento de analisar o que os clubes podem fazer para aumentar a taxa de alfabetização local e internacionalmente. Menos de 30% da população mundial sabe ler e escrever, sendo que a grande maioria de analfabetos é formada por mulheres e meninas, as quais, por sua vez, deixam de ensinar os seus filhos a ler e a escrever, perpetuando assim, este ciclo infame.
Mesmo nos países ricos podemos encontrar escolas que não estão a conseguir ensinar o básico para os alunos, e há muitos adultos cujas habilidades de escrita e leitura não são suficientes para contribuir positivamente para a sociedade.
Com o apoio da Rotary Foundation, há clubes a recuperar escolas que enfrentam problemas, de forma a que possam prosperar e desenvolver programas pelo método CLE de ensino, o qual já provou sua eficácia na Tailândia e em muitos outros países.
Sabendo que a alfabetização abre as portas a empregos e dá segurança económica, usemos os recursos da Rotary Foundation para proporcionar algo tão essencial, como é a alfabetização.
Jonathan Majiyagbe - Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Rotária

domingo, 3 de março de 2013

A palavra ao “Sócio Honorário” do Rotary Club do Porto, na III Conferência bidistrital - Portugal


Aos participantes na Conferência Interdistrital do Rotary Internacional, Exponor, 23 de fevereiro de 2013
D. Manuel Clemente, Bispo do Porto
Sobre a paz, disse Santo Agostinho que é a “tranquilidade da ordem” (A Cidade de Deus, XIX, 13) e julgo ser definição a reter nos nossos dias, para permanentemente a construirmos. Refiro uma ordem que significa justa ordenação de cada parte e não mera armadura exterior de segurança.
Disse “permanentemente a construirmos”, pois não é coisa garantida para sempre, quando aparentemente exista, nem nos dispensa de uma atuação constante, atenta e comprometida. Também se diz biblicamente que “a paz é obra (fruto) da justiça”.
Comecemos então pela justiça, virtude que nos manda “dar a cada um o que lhe é devido”. Felizmente muito se avançou no campo dos direitos formalmente reconhecidos, da segunda metade do século XVIII até aos nossos dias (Declarações de Direitos Norte Americana e Francesa, Declaração da ONU, 1948…). Mas não podemos esquecer que tais declarações demoraram e demoram muito a concretizar-se na prática das sociedades. Como infelizmente constatamos que, nos séculos XX e já XXI, se sucederam atrocidades várias e a uma escala nunca vista…
É realmente importante que, em termos de ideias e regras subscritas, tenhamos atingido aquelas plataformas de direitos. O contrário seria a descrença na natureza humana, como realidade básica e comum da nossa dignidade a salvaguardar e o regresso à lei do mais forte, ainda verificável aqui ou ali (demasiados “aquis” e “alis”, infelizmente).
Acontece que, neste ponto, se revelam as contradições da globalização crescente da vida mundial, fenómeno irrecusável mas ambíguo. Desde que o nosso Gama abriu a ligação marítima e direta entre a Europa e a Índia, coeva da “descoberta” europeia da América, a mentalidade geral foi olhando o planeta como um todo, ainda que cheio de contrastes - que eram outros tantos desafios a alargar o próprio conceito da nossa humanidade compartilhada. A revolução industrial, a busca de matérias-primas, o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, agora instantâneas, tudo nos levou ao que somos hoje, como ideia e representação de nós mesmos, neste sentido “globais”.
Todavia, estes fatores que podemos considerar positivos, têm o seu lado problemático, quando tornam as sociedades mais “fracas” muito vulneráveis aos interesses externos, e quando nos fazem passar rapidamente demais do plano individual ao geral, sem ter em conta o que está mais ao pé e deve ser localmente resolvido. Usando linguagem evangélica, podemos dizer que está em causa precisamente o “próximo”, a proximidade ativa e responsável.
O horizonte geral que a globalização nos foi dando é inquestionavelmente um bem, propício até ao reforço da solidariedade internacional. Mas o alheamento do que diretamente nos rodeia põe em causa um outro princípio indispensável, a subsidiariedade, que sempre requer a participação de cada parte interessada, ou corpo intermédio, na resolução social que se pretenda. Só na conjugação da solidariedade geral com a subsidiariedade das partes se dá verdadeiramente a cada um o que lhe é devido – em termos de reconhecimento, oportunidade e estímulo -, ou seja, se garante a justiça, cujo fruto é a paz.
As repercussões são óbvias, em campos tão variados como as famílias, os grupos socioculturais de pertença, as associações de todo o género, as autarquias, as escolas e tudo mais de interesse público, etc. Se estas realidades – que são outras tantas dimensões da nossa personalidade e essência relacional forem desativadas por qualquer imediatismo generalizador, nacional ou multinacional que seja, a paz correrá graves riscos, porque nem se respeita a ordem correta das coisas nem se reconhece e proporciona a cada um o que lhe é devido.
Sem olhar negativamente demais para o nosso caso português, podemos detetar elementos positivos a este respeito, como sejam as concretizações associativas que perduram – sabe Deus com quanta abnegação de muitos! -, ou aparecem entretanto, com múltiplas incidências na sociedade e na cultura. – O que seria de nós, por exemplo, se, além do Estado Social que vai subsistindo quanto pode e temos certamente de defender e promover, faltasse esta capacidade demonstrada de atendermos mais espontaneamente às necessidades acrescidas?
Mas temos de reconhecer que a nossa vida coletiva se faz ainda e muito – crescentemente até? – do topo para a base, quando melhor seria que acontecesse, sobretudo ou também, das periferias para o centro. Do topo para a base, usando ainda terminologia de tipo vertical e descendente, típica de tempos e sociologias que afinal não estão tão ultrapassadas como julgaríamos…
Não foi assim há tanto tempo que se deixou de falar do “Senhor Governo”, que alguns pensavam ser realmente alguém que tudo decidia em sítio algo mítico (num “Terreiro do Paço”, que já nem o era desde o século XVIII…). E a mentalidade ainda se pode manifestar, de baixo ou de cima, mesmo em tempos felizmente democráticos e com eleições livres e periódicas.
É verdade que a mediatização geral da informação e da resposta pode potenciar tal facto, por dar a ideia de que as coisas se resolverão mais depressa, em ligação direta topo - base e vice-versa. A própria internacionalização ou mundialização de muitos aspetos da vida socioeconómica, política e até particular, parece requerer este tipo de atuações, indo logo a Bruxelas ou a Nova Iorque, passando ou não por Lisboa. Mas a pergunta deve fazer-se: - É assim, predominantemente assim, que se resolverão humanamente as coisas?
Pergunta tanto mais insistente, quando verificamos que o tratamento de qualquer assunto pelo geral dilui a densidade pessoal das sociedades e rapidamente desmotiva as cidadanias. Entre o topo e a base, quase nada sobra de intermédio, para não “atrasar” soluções nem perder tempo, como se o tempo nos fosse completamente exterior e não uma dimensão essencial do ser humano e relacional.
E o problema é deixarmos de ser sociedades propriamente ditas, isto é, grupos de “sócios”: palavra latina que se traduz por companheiros, colaboradores, pessoas entre pessoas e umas com as outras, para manter e alcançar desígnios comuns.
Não é uma fatalidade que tal aconteça. Afinal, basta-nos ser realistas e olharmo-nos como realmente somos, ao ritmo da vida que acontece. Geralmente, nem nascemos desvinculados nem crescemos anónimos, mas sim uns pelos outros, uns com os outros e uns para os outros, família a família, terra a terra, caso a caso. Crescemos e vivemos nas periferias das nossas delimitações e responsabilidades imediatas e inalienáveis, em recortes sociais mutuamente abertos e por isso relacionados com os centros comuns das nossas periferias mais amplas, nacionais ou internacionais que sejam. Mas assim mesmo somos e devemos ser. Por isso temos nomes e apelidos, irredutíveis a um numeral qualquer.
E é por isso, caros rotários, que tudo quanto aproxime e suscite solidariedades, ou ative proximidades, é vital para a paz e a harmonia pessoal e interpessoal. Numa ordem que não virá de fora, mas da conjugação vital de todos e de cada um, nas múltiplas expressões que a sociabilidade alcança. Quanto mais globais, mais participativos, para encontrarmos soluções à altura das atuais questões. Aliás, e humanamente falando, nunca nada se resolveu inteiramente sozinho.