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sábado, 31 de julho de 2010

O nosso Companheiro Madureira Pires no “Rotary em Acção”

O Madureira Pires  e a Rith já deixam raízes em Rotary, com a entrada em Rotaract da sua neta Sofia e o marido João
Manuel João Borges de Madurei­ra Pires, nasceu em 1929 na Póvoa de Varzim, Rotary Club ao qual pertence desde 1986.
O Exército está desde muito cedo presente na vida de Madureira Pires com serviços em várias unidades militares, impor­tantes comissões de serviço e inú­meros louvores e condecorações. Nos últimos anos da sua carreira militar, frequentou, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, o Curso de Farmácia, que concluiu em 1974.
Na área farma­cêutica desempenhou inúmeros cargos, destacando-se a vice-pre­sidência da Assembleia Geral da Associação Nacional das Farmácias ou a presidência da Secção Norte da Associação Nacional das Far­mácias. Madureira Pires foi ainda deputado da Assembleia da Repú­blica e Presidente da Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim.
No Rotary, tem um currículo exemplar. Depois de desempe­nhar inúmeras funções no seu Clube, Madureira Pires assume a Governadoria do Distrito 1970 em 1993/94 e 1997/98 e não mais parou: foi Presidente da Comissão Distrital da Rotary Foundation em 1999/2002; Chairman das Confe­rências Distritais de 1997 e 2003; Participou em numerosas reuniões rotárias internacionais; fez parte da equipa de rotários portugueses que na Convenção de Melbourne, em 1993, ficou em 2.º lugar no Concurso Internacional de Conhe­cimentos Rotários; foi moderador na Convenção de Nice em 1995; foi fundador do Rotary Club da Base Marambio , na Antártida, em Janeiro de 1997; é um dos “ Rotary Ten Best” na categoria das CIP, no Instituto Internacional de Glas­gow (1997).
Sempre com o Rotary no ter­reno, Madureira Pires participou como voluntário na Campanha de Vacinação contra a Poliomielite, em Angola, de 26 a 28 de Julho de2002. No Rotary recebeu já inú­meros louvores e reconhecimen­tos, fruto de um trabalho de largos anos de dedicação ao movimento.
Sobre o futuro de Rotary, para Madureira Pires “tudo depende da forma como acompanharmos a evolução da Sociedade, seguin­do-a nos aspectos que ela nos for favorável e tentando contrariá-la naqueles que podem dificultar o nosso caminho em direcção ao ob­jectivo do Rotary”.
Texto do “Rotary em Acção”, de Julho/Agosto de 2010

Director 2010- 2013 de RI: Antonio Hallage (único de língua portuguesa) I

Institucional Policlínicas - Rotary Brasil 2010 - Distrito 4420

Uma estratégia para desenvolver(?) o Quadro Social

Plano Cinco por Um
Este método, no qual cada rotário fica responsável pela indicação de um novo sócio para o clube, foi muito utilizado nos anos 70. Ele incentiva e envolve todos os rotários, promovendo o companheirismo através dos contactos profissionais de cada associado.
Descrição do Plano Cinco por Um:
1.    O clube é dividido em grupos de 5 pessoas, com nomes e números para os identificar.
Cada grupo:
1.    Tem a responsabilidade de identificar e recrutar, pelo menos 1 novo sócio durante um determinado mês do ano rotário, a fim de manter a entrada contínua de novos associados.
2.    Deve identificar vários sócios em potencial e recrutar, no mínimo, 1 deles para aprovação e admissão durante o mês designado.
3.    Completa todos os passos do processo de captação de novos sócios, desde a primeira ligação ou conversa para despertar interesse no associado em potencial e o convite para fazer parte do clube, até garantir que o associado em potencial se torne um rotário activo e envolvido.
O bom uso do “Plano Cinco por Um” pode causar um aumento até 20% no número de sócios do clube durante um ano rotário. Como o índice médio de desistência dos Rotary Clubs é de 10% ao ano, o plano pode gerar um aumento líquido de 10% no quadro associativo.
Notícias de Rotary
Foto daqui

A palavra ao Governador do Distrito 1970

"A luta contra a poliomielite tem que ter o seu fim"

Com um novo ano rotário a ter início surge um novo Governador para o Distrito 1970. Armindo Carolino é reconhecido pela frontalidade e empenho, características que pretende que o acompanhem durante o próximo ano, no seu trabalho no Distrito 1970. Pede dedicação a todos os rotários, lembrando as principais dificuldades e as maiores qualidades de um Distrito que muito contribui para o sucesso de Rotary.

O que podem os rotários do distrito esperar do novo Governador neste novo ano?
Todos os rotários do Distrito 1970 podem esperar do Governador muito trabalho, muita dedicação e muita exigência. Eu começo por ser muito exigente comigo próprio para poder ser exigente com os outros. Vou pedir a todas as companheiras e a todos os companheiros que entendam que nós representamos Rotary Internacional, que não se compadece com outra situação que não seja de excelência. Eu sei que é muito difícil atingir a excelência, mas todos os grandes edifícios começaram a ser construídos a partir dos alicerces e por isso eu estou disponível para fazer o trabalho do operário nos alicerces, nas paredes ou já na cúpula, dependendo de como estiver cada Clube.
Assumi este compromisso e é para o levar até às últimas consequências.

O que destaca do plano de actividades para este ano? Qual é a sua prioridade.
Como não podia deixar de ser, tenho que destacar as ênfases que o meu presidente Ray Klinginsmith me disse que destacasse. A Pólio lidera, a luta contra a poliomielite tem que ter o seu fim. Este é um dado adquirido em Rotary Internacional e o Distrito 1970 não pode ser diferente. Sem descurar o resto, porque a Pólio não pode servir de panaceia para dizer que não temos tempo para fazer outras coisas. O projecto dos cônjuges aponta exclusiva e decididamente para apoio e angariação de meios para apoio à luta contra a Pólio, mas temos outras actividades: a divulgação dos Paul Harris, as subscrições de mérito, as doações, de modo a que o Fundo Anual de Programas seja um dos contemplados. Não é só a Pólio que nos pode dar a garantia que daqui a uns anos vamos ter dinheiro. O Fundo Anual de Programas é muito importante e faço já aqui um apelo: quem eventualmente estiver disponível para motivar pessoas a subscreverem títulos de reconhecimento Paul Harris, que encaminhem as suas doações em impresso para este Fundo, para que tenhamos o retorno de 50 por cento daqui a três anos.

Quais são as suas principais linhas orientadoras, o lema principal?
A primeira parte do lema deste ano "Fortalecer Comunidades, Unir Continentes" é aquela que mais me motiva. Porque já vai o tempo em que os rotários eram considerados um conjunto de elites que se reuniam muito bem vestidos em jantares especiais. Hoje somos a maior organização mundial de voluntariado e somos o que somos porque estamos inseridos na nossa comunidade. Não posso conceber que um Clube rotário nem conheça a fundo a sua comunidade. A primeira coisa que temos que conhecer muito bem é o nosso Clube, todas as suas características, aquilo que o define, tem que ser do conhecimento profundo de cada rotário desse Clube. Depois, e no mesmo nível, cada rotário tem que conhecer exactamente e com a mesma dimensão e profundidade a comunidade em que se insere. Não há hipótese de alargamento de quadro social se eu não conhecer o meu Clube, se não souber as profissões que estão no meu Clube e as profissões que caracterizam a minha comunidade. Só assim se podem encontrar novos profissionais para motivar para Rotary e consequentemente fortalecer a comunidade em que estão.
É preciso também não descurar alguns conhecimentos de Rotary Internacional porque os rotários têm diferenças em relação às outras associações. Temos uma obrigação, que é a reunião semanal de companheirismo. Em Rotary Internacional há uma abertura experimental de reunião quinzenal, mas em Portugal só há um ou dois casos. A reunião semanal tem que ser séria, com objectivos, perspectivando trabalho e construindo Rotary, porque é aqui que ele se constrói. Hoje quase ninguém tem tempo para perder e nós perdemos muitos dos sócios porque vão a algumas reuniões e pensam que estão a perder tempo. Nas reuniões o Conselho Director também deve ter a preocupação de incluir todos os sócios do Clube em tarefas. A frequência pode não ser de 100 por cento, mas deve ser de 100 por cento no projecto.

Qual acredita ser a principal dificuldade do Distrito neste momento?
Neste momento creio que estamos a atravessar uma fase de alguma desmotivação, porque ouço pelos clubes determinadas situações sobre algumas falhas nas reuniões. Mas, curiosamente, quando há tarefas, os clubes brilham e todos participam na realização de projectos bonitos.

E qual a principal característica que pode fortalecer?
O que me parece que existe mais no Distrito é a facilidade de resposta. Gritamos e aparece logo gente. Podem-me dizer que são sempre os mesmos, mas aparecem. Por exemplo, o facto de sermos um Distrito piloto no Plano Visão de Futuro da Rotary Foundation, exigiu um trabalho espectacularmente difícil de adaptação. Há um ano que a equipa da Comissão Distrital da Rotary Foundation está a fazer reuniões mensais e já com frutos, o Distrito foi qualificado, assim como mais de 30 clubes, que já podem recorrer aos subsídios. Neste início de ano rotário esta equipa já tem 14 acções de formação regionais no terreno.
Levantamos o dedo e houve logo quem aparecesse para realizar um Seminário Distrital de Desenvolvimento do Quadro Social, conjuntamente com a Comissão Distrital dos Serviços Profissionais, dia 23 de Outubro, em Santo Tirso, e já está toda a gente a trabalhar no terreno. Lancei os encontros periódicos para fortalecimento dos clubes, que são jornadas de trabalho com os Governadores Assistentes. Fiz a primeira no dia 20 de Março na Feira, o segundo no dia 10 de Julho em Oliveira do Bairro (Sangalhos) e tenho já o terceiro encontro marcado para o dia 8 de Janeiro. Estamos sempre a dizer que as coisas estão mal mas depois fazem-se coisas bonitas.
Gostaria que as pessoas não olhassem para a minha Governadoria como a de um só homem. Entendo que, sendo o Governador o último responsável por tudo o que correr menos bem e que também levará os louros por tudo o que corra muito bem, tenho que partilhar isto tudo com, sobretudo, os meus presidentes das comissões distritais, os meus 24 Governadores Assistentes e com os 86 presidentes dos Clubes.

Armindo Carolino, Governador 2010/11, do Distrito 1970
Texto daqui

XXXII Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim

Dia 31 - O agrupamento instrumental IL GARDELLINO, pelas 21h45, na Igreja Matriz
O grupo é composto por Jan de Winne (flauta transversal), Ryo Terakado (violino), Sophie Gent (violino), Mika Akiha (viola), Hervé Douchy (violoncelo), Korneel Lecompte (contrabaixo), Shalev Ad-El (cravo), Damien Guillon (contratenor) e Marcel Ponseele (oboé e direcção musical).
Fundado em 1988, este agrupamento barroco apropriou-se do título do Concerto R.90 de Vivaldi, “IL Gardellino” (flauta, oboé, violino, fagote e baixo contínuo), para se identificar. Para concertos e gravações, reforçam-se com músicos famosos como François Fernandez (violino e viola), Vittorio Ghielmi (viola de gamba) e outros executantes de instrumentos de sopro. Todos eles gozam de reputação considerável no mundo da interpretação historicamente informada. São líderes – e frequentemente cofundadores – de agrupamentos como a Amsterdam Baroque Orchestra, La Petite Bande, L’Orchestre dês Champs-Èlysées e Collegium Vocale.

Temas dos meses rotários

Para quem não é rotário, não saberá que em cada mês, direccionamos (devemos direccionar) as nossas ideias, as nossas palavras e as nossas acções, para determinados assuntos, que são as preocupações mais fortes de Rotary Internacional e seus principais vectores. E o que é absolutamente “milagroso” é que, todas as semanas, ao mesmo tempo, às vezes nos mesmos dias e horas, todos os rotários estão reunidos em todo o mundo, numa ligação “sem fios”, dando sentido ao que muitos chamam da “Lei da Atracção”.
Para que saibam, uns, e para que outros não se esqueçam, aqui vai o rol dos meses, com que fiamos os temas da vida dos outros:
Julho – (sem tema) - Início do mandato de todos os novos dirigentes de Rotary
Agosto - Mês do Desenvolvimento do Quadro Social e Expansão
Setembro - Mês das Novas Gerações
Outubro - Mês dos Serviços Profissionais
Novembro - Mês da Rotary Foundation
Dezembro - Mês da Família
Janeiro - Mês da Consciencialização Rotária
Fevereiro - Mês da Compreensão Mundial
23 de Fevereiro - Aniversário do Rotary International
Março - Mês da Alfabetização
Abril - Mês da Revista
Maio – (sem tema)
Junho — Mês dos Grupos de Companheirismo do Rotary

Efeméride do dia 31 de Julho

2008 - O robot Phoenix confirma a água gelada sobre Marte (ou 1 de Agosto)
Phoenix permitiu confirmar a presença de água gelada sobre o solo marciano, no pólo norte, graças à análise de uma amostra recolhida pelo braço robótico da sonda relevando vapores saídos pelo calor.
O robot que se esteve dois meses sobre o planeta vermelho fez fundir o solo gelado, provando que existe gelo, perto do pólo norte de Marte.
Imagem daqui

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Desenvolvimento e Retenção do Quadro Social

Visão geral
Para serem eficazes, os clubes precisam de sócios. A capacidade do clube para ajudar as comunidades, apoiar a Rotary Foundation e preparar líderes para servir Rotary, está directamente ligada ao tamanho, força e comprometimento de seu Quadro Social.
A Comissão de Desenvolvimento do Quadro Social procura reter os sócios actuais e recrutar novos rotários, processo fundamental para o sucesso do Rotary International.
O Rotary International divulga Relatórios sobre o Quadro Social aos Presidentes e Secretários de clube através do Acesso ao Portal.

Ferramentas de avaliação do clube
São essenciais as avaliações regulares à eficácia das operações dos clubes.
As Ferramentas de avaliação do clube auxiliam os clubes a identificar os pontos fortes e fracos da comunidade para que possam planear projectos humanitários eficazes:
  • Secção Quadro Associativo das Directrizes para Aumentar a Eficácia dos Rotary Clubs
  • Levantamento de classificações
  • Levantamento da diversidade do quadro associativo
  • Levantamento de 25 minutos sobre associados em potencial
  • Modelo de retenção de associados
  • Perfil de baixa de associados
  • Questionário de satisfação do associado
  • Questionário de baixa de associado
Para saber quando e porque usar uma ferramenta específica de avaliação do clube, consulte o Guia para Desenvolvimento do Quadro Associativo.

Planeamento e implementação
Quando a sua avaliação estiver completa, devem ser tomadas medidas com base nas informações obtidas. Elabore um plano que inclua estratégias para alcançar as metas e os recursos disponíveis, e busque a participação dos seguintes rotários:
  • Líderes e sócios do clube
  • Comissão de Desenvolvimento do Quadro Social do clube
  • Comissão Distrital de Desenvolvimento do Quadro Social
  • Governador Assistente
  • Coordenadores do Rotary
Desenvolva um plano de acção detalhado que inclua:
  • Metas
  • Procedimentos para acompanhamento dos trabalhos
  • Responsáveis
  • Prazos finais para conclusão de tarefas
O slogan aprovado pelo Conselho Director do RI é um lembrete de que cada rotário é responsável por trazer novos associados para manter o seu clube activo e vibrante. Chama a atenção para a importância da retenção para manter o clube e um Quadro Social forte.
Para incentivar o apadrinhamento de novos associados e a sua posterior retenção, sugerimos o uso de certificados de reconhecimento.
Retenção de sócios
A retenção dos sócios antigos é tão essencial para o sucesso a longo prazo do clube, quanto a admissão de novos associados. Rotários dedicados, actuantes e motivados contribuem ao bom funcionamento do clube e tendem a atrair novos associados.
Estratégias bem-sucedidas de retenção, inclusive através de orientação aos associados, ajudam a manter os rotários envolvidos e bem informados.
Notícias de Rotary
Foto da net

Se não for noticiado, fica aqui a notícia…

Trabalhadores colectam petróleo que vazou após explosão de oleodutos na zona portuária de Dailan, China
Greenpeace teme que maré negra chinesa seja uma das piores da história
Um vazamento de petróleo no nordeste da China pode ter sido 60 vezes maior do que o governo admite, o que o situaria entre as piores marés negras da história, alertou nesta sexta-feira o grupo Greenpeace.
Segundo a ONG, de 60.000 a 90.000 toneladas de óleo foram derramadas no Mar Amarelo depois da explosão de dois oleodutos na zona portuária de Dalian (Nordeste), em 16 de Julho.
Essa estimativa é muito superior a 1.500 toneladas informadas pelas autoridades chinesas.
"Trata-se de um dos 30 maiores vazamentos (de petróleo) da história da humanidade", declarou Richard Steiner, especialista em conservação marinha da Universidade do Alasca (EUA) e assessor do Greenpeace. "Se anossa estimativa for correcta, o vazamento é maior do que o do 'Exxon Valdez' no Alasca, em 1999", acrescentou.
Notícia e foto daqui

Pluralismo religioso e Dinâmica Missionária

1.      Globalização e Pluralismo Religioso (1º ponto de um longo e sério trabalho)
O tempo actual é de globalização intensificadora, de afirmação de uma consciência mais planetária, de aproximação de culturas e religiões.  Esta globalização não constitui unicamente um fenómeno económico, mas traduz igualmente uma transformação do contexto comunitário e pessoal da experiência social.  As actividades quotidianas passam a ser influenciadas por eventos que ocorrem nos lugares mais distantes. Não há como negar o impacto exercido por tal fenômeno nas identidades culturais e religiosas.  As identidades são “discursivamente forçadas a uma exposição”, provocadas à interrogação e ao discurso. A globalização aproxima identidades, que são distintas: as diferenças tornam-se mais localizadas e visíveis, diretamente encontradas. Isto não significa, necessariamente, a instauração de uma dinâmica dialogal. Na realidade, a aproximação não proposital de identidades distintas leva muitas vezes à suspeita, ao temor e ao conflito. A presença “ameaçadora” do outro provoca, em casos concretos, o temor do desenraizamento e da perda da identidade. O actual crescimento dos fundamentalismos ou neofundamentalismos é uma expressão viva deste temor.
A afirmação da modernidade veio acompanhada de um aumento quantitativo e qualitativo da pluralização, entendida também como pluralização física e demográfica. Verifica-se paupavelmente um crescimento populacional, uma maior aproximação involuntária das pessoas, uma exposição pelos meios de comunicação de massa de diferentes e contraditórios modos de pensar e viver etc.
O sociólogo Peter Berger tem abordado extensivamente esta questão e levantado indagações bem pertinentes para a reflexão. Na sua visão,
 “o pluralismo cria uma condição de incerteza  permanente com respeito ao que se deveria crer e ao modo como se deveria viver; mas a mente humana abomina a incerteza, sobretudo no que diz respeito ao que verdadeiramente conta na vida. Quando o relativismo  alcança uma certa intensidade, o absolutismo volta a exercer  um grande fascínio”.
O temor provocado pelo pluralismo, sobretudo as suas possíveis consequências no campo da afirmação do sentido, tem suscitado a criação diversificada de mecanismos de defesa institucional voltados a impor limites  à interacção e comunicação das identidades distintas. Para driblar o risco da desorientação e dispersão identitária, erguem-se, por todos os cantos, “muros” de defesa voltados para a afirmação rigorosa das convicções tradicionais e a manutenção da auto-evidência da sua plausibilidade. Entende-se claramente a razão que move hoje em dia inúmeros grupos que buscam normas de navegação, marcos referenciais mais seguros para a sua vida, quando não rígidos e cristalizados.  Verifica-se igualmente tal tendência em muitas instituições religiosas  ou núcleos com elas relacionados. Na base desta busca de parâmetros mais seguros ou firmes encontra-se o receio da relativização, que pode acompanhar a dinâmica de afirmação do pluralismo.  Ao desacreditar os conhecimentos auto-evidentes e as interpretações tidas como únicas em validade, o pluralismo moderno vem responsabilizado pelas crises subjectivas e intersubjectivas.  Ergue-se uma crítica contundente ao pluralismo moderno, responsabilizado  pela desestabilização  das “auto-evidências das ordens de sentido e de valor que orientam as ações e sustentam a identidade”.
Os que defendem o diálogo inter-religioso  insistem na ideia de que o pluralismo  moderno, e em particular o pluralismo religioso, constitui hoje um desafio insuperável, trazendo consigo uma exigência de transformação dos parâmetros de orientação da vida e de percepção da identidade. O pluralismo vem acolhido como um valor inevitável e não fonte de insegurança. O diálogo inter-religioso busca ser uma alternativa possível ao risco representado pela realidade tensa da imediatez das distinções religiosas, que podem provocar a afirmação de “identidades mortíferas”. Trata-se de uma forma emergente de regulação ou “gestão convivial das identidades colectivas”. O diálogo inter-religioso aposta na possibilidade de uma afirmação plural das identidades, abertas e disponibilizadas à aprendizagem da alteridade.
O pluralismo religioso traduz a presença real e desafiadora de identidades religiosas  complexas e distintas, pontuadas pela consciência viva de sua singularidade e pela força das suas convicções. Marca uma perspectiva de mudança a respeito a um momento anterior caracterizado por uma maior homogeneidade de pertença. Como  fenómeno tipicamente moderno, as religiões passam a reivindicar maior autonomia e legitimidade  específicas.  Com o pluralismo religioso  afirma-se igualmente a reivindicação crescente em favor da liberdade religiosa  e a oposição a quaisquer tentativas de proselitismo ou coerção no campo religioso. A questão ganha ainda maior complexidade no tempo actual, com a discussão dos direitos da laicidade.  Fala-se da laicidade como “princípio fundamental da liberdade espiritual e da igualdade”. Reivindica-se o direito inalienável em favor de “opções espirituais” que envolvem caminhos religiosos ou não.
Faustino Teixeira - Professor no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora
Trabalho (que vale a pena ler todo) completo aqui
Imagem daqui

Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Varzim

Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Varzim
A Direcção da Universidade Sénior já estabeleceu em relação ao ano lectivo 2010/2011, que:


1.    A 6 de Outubro têm início as actividades lectivas;
2.    Entre 6 e 30 de Setembro estão abertas as inscrições e
3.    No dia 08 de Outubro realiza-se a Abertura Solene.
O Coordenador Pedagógico
Serafim Amaro Afonso
Nota - Espera-se que todos os alunos que não ficaram “retidos” se inscrevam e tragam outro amigo também.

Feira do Livro – Lançamento I - 30 de Julho

Delações do Ego é o primeiro livro a receber honras de apresentação na Feira. Da autoria de Ricardo Campus, a obra será apresentada por Renata Pereira Correia no dia 30 de Julho, às 22h00, no “Diana Bar”.
Delações do Ego é um livro de poesia, o primeiro de Ricardo Campus, e nele o autor desvenda a soma das suas inquietudes, num ressurgir constantes de pensamentos e ideias. Nesta obra não há espaço para o silêncio, para o segredo, nem para o pudor. Tudo é tornado consciente, real e aceite. Tudo ganha forma através das palavras.

XXXII Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim

Dia 30 - O duo XASONAIP, pelas 21h45, no Auditório Municipal

Este agrupamento de câmara é, na sua formação permanente um duo de piano e saxofone. Fundado em 2005 pelo saxofonista Hélder Alves e pelo pianista Cândido Fernandes, tem construído um percurso singular que se evidencia pela originalidade dos programas apresentados em concertos.
A sua formação passou pelo Conservatório de Música do Porto nas classes dos professores Francisco Ferreira e Manuela Costa, e na Escola Superior de Música de Lisboa nas classes dos professores José Massarrão e Jorge Moyano. Tem assim o duo Xasonaip afirmado desde a sua criação uma nova forma de fazer e pensar a música.

Curtas sobre o Quadro Social e Expansão

Agosto - Mês do Desenvolvimento do Quadro Social e da Expansão
Esta é a época perfeita para mostrar o nosso entusiasmo pelo Rotary. Talvez você conheça algum familiar ou colega de trabalho que seriam óptimos rotários, mas nunca pensou neles como tal porque não moram perto de você. Aproveite e ligue-lhes e diga por que acha que eles seriam óptimos rotários e envie propostas de adesão on-line. As informações para contacto de sócios potenciais serão enviadas aos líderes distritais nas suas áreas geográficas, e repassadas aos clubes. Compartilhe o seu entusiasmo pelo Rotary clicando abaixo, e peça a todos no seu clube que façam o mesmo!
Use as Ferramentas de Avaliação do Clube e veja como:
Três dessas ferramentas podem ajudá-lo a vencer estes desafios:
1.    Levantamento de 25 Minutos sobre Sócios em Potencial;
a.    O levantamento de 25 minutos ajuda-o a criar uma lista de recentes ex-participantes de programas da Rotary Foundation e do RotaryI, líderes comunitários com experiência voluntária e jovens profissionais em classificações novas ou em surgimento. Se o clube convidar para participar de uma reunião um número de pessoas equivalente a pelo menos 20% de seus sócios, o clube não apenas vencerá este desafio, mas também estará mais próximo de conseguir um aumento real de um novo sócio.
2.    Levantamento de Classificações e
a.    O levantamento das classificações é um lembrete para que os clubes admitam líderes comunitários e ex-participantes. Também ajuda a mostrar a importância de actualizar as suas classificações para assegurar diversidade, principalmente buscando representantes de profissões novas e emergentes. Por exemplo, se o seu clube não tem nenhum profissional na área de tecnologia da internet, propor alguém como sócio nesta categoria conta como diversificação de profissões.
3.    Levantamento da Diversidade do Quadro Social.
a.    O levantamento de diversidade incentiva a alcançar a meta de que todo o Rotary Club reflicta a realidade da sua comunidade, em termos de idade, sexo, religião, e etnia. Os clubes que completarem esta actividade, estarão a caminho de admitir dois novos sócios, que pertençam a um grupo pouco representado.
Companheiro, se não propuser nenhum novo sócio, nenhum terá a oportunidade de aceitar o seu convite.
Foto da net

Efeméride do dia 30 de Julho

2003 – O último “Carocha”
O último exemplar da célebre pequena viatura arredondada, o “Carocha” da Volkswagen, com o número 21.529.464, saiu das cadeias de montagem das fábricas do construtor alemão de Puebla, a 110 km a leste da cidade do México. Foi ao som da "Diana", depois da "Golondrina", hinos dedicados, o primeiro ao triunfo e o outro ao adeus, tocados pelos Mariachis, que apareceram ao fundo da cadeia do último dos "carros do povo", que mais foi construído até hoje, no México. O carro foi enviado para as fábricas de Wolfsburg, na Alemanha onde ficará exposto em permanência, pondo fim a uma história de 70 anos, que o tornou no carro mais popular do mundo.

Imagem daqui