Seguidores

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Magusto

Domingo, 15 de Novembro, pelas 15 horas, no Centro Desportivo e Cultural de Navais o Rotaract
organiza um Magusto

5€/pessoa - contamos consigo!

(imagem retirada daqui)

Seminário da Rotary Foundation

É já no Próximo sábado. No Auditório Municipal de Vila do Conde, pelas 14,00horas.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Nanotecnologia

Mensagem do Governador




Profissional do Ano - Dr. João Marques - Director Artístico, Programador e Coordenador-geral do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim


A Homenagem

Memorial

Saudação às bandeiras: Saldanha Rosa, Dr. Luís Diamantino (Vereador da Cultura da CMPV), Afonso Fernando (Fundador), Dr. João Marques e João Costa
Dr. Abel Carriço, D. Virgínia Cadilhe, Dr. Luís Diamantino, Miguel Loureiro, Dr. João Marques e Selma Loureiro

O Buffet
Dr. João Marques
Era muito fácil materializar a homenagem que quisemos prestar-lhe, dizendo-lhe simplesmente do orgulho de pertencermos todos a esta comunidade que servimos e que subconscientemente queremos compartilhar o sucesso do seu trabalho, para desta forma ultrapassar as fronteiras do nosso território de vivências e ficar gravado no futuro da sua e da nossa existência. E dávamos-lhe o Memorial que marcará este dia e esta vaidade, mais um abraço e pronto...
Mas, talvez seja aconselhável fazer e dizê-lo de outra maneira, recorrendo a Aristóteles, que disse que: "A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."
E embora seja cada vez menos original que um português seja reconhecido pelo seu valor e homenageado por isso, na sua terra, e ainda por cima em vida, e ainda por cima ao vivo, por sermos culturalmente uma sociedade que critica mais do que faz, que gosta mais dos de fora que dos seus, esta prática tem sido quebrada, ano a ano, pelo Rotary Club da Póvoa de Varzim, em relação aos poveiros que mais se destacam profissionalmente e que no presente ano rotário tem o nome de Dr. João Marques.
Mas não é só por ser poveiro e só por ter chegado à visibilidade profissional pela obra feita, que o Rotary Club da Póvoa de Varzim o quis homenagear, foi sobretudo por cumulativamente lhe reconhecer os valores que o movimento rotário cultiva e se empenha em projectá-los, para que conste.
E deixe-me falar-lhe um pouco de Rotary, para podermos fazer a ligação do nosso movimento, com a pessoa que o Clube escolheu para homenagear.
Rotary Internacional, é uma associação de profissionais livres, que tem, no segundo dos seus quatro Objectivos Gerais e dentro do princípio de:
“Estimular e fomentar o "Ideal de Servir", com base em todo o empreendimento digno, promovendo e apoiando:
2º - o reconhecimento do mérito de todas as ocupações úteis e a divulgação das normas de ética profissional;
O movimento rotário internacional, que se estrutura em quatro Avenidas de Serviços, tem uma específica para os Serviços Profissionais e um mês a eles dedicado, o de Outubro, que sugere que se
Reconheça a contribuição dos talentos profissionais para a solução de problemas e necessidades da sociedade:
· "Prestando reconhecimento àqueles que alcançam excelência no seu campo profissional" e se
· "Preste reconhecimento àqueles que são exemplo de altos padrões de ética na sua vida profissional".
Começa-se a perceber, que o Dr. João Marques, reúne em simultâneo as duas qualidades: a Excelência e a Ética.
Como é lógico, Rotary não deve homenagear os seus próprios sócios, mesmo que se distingam nesta Avenida de Serviços, pelo que o reconhecimento destes atributos em quem não está no nosso movimento, para além de ser um exemplo, também para cada um de nós, projecta-o e projecta-nos na consciência colectiva da comunidade a que pertencemos, propalando comportamentos, atitudes e valores, que cada vez são mais escassos na nossa sociedade, por nem sempre, ou cada vez menos, serem a base e o método para se chegar às metas mais altas, dando consistência ao Princípio de Peter.
Reforço que o Dr. João Marques está na organização do Festival desde o seu início, trabalhando com o professor Sequeira Costa durante os primeiros 10 anos, como Director Executivo e assumiu a Direcção Artística após a sua saída, o que perfaz 31 anos, feitos de trabalho e profissionalismo como fio condutor de um acontecimento cultural, que atravessa fronteiras e em que o número de intérpretes convidados, de obras em estreia e de trabalhos em várias áreas, somam tudo, 829. É obra!
Dito isto, termino citando mais um pensador, Bertolt Brecht, que dizia que: "Há homens que lutam um dia e são bons; há outros que lutam um ano e são melhores; há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons; mas há aqueles que lutam toda a vida, e esses são os imprescindíveis."
Parabéns! Dr. João Marques, por ser Muito Bom no que tem feito e até nos parecer imprescindível, apesar de todos sabermos, que nenhum de nós o é…
Miguel Loureiro - Presidente 2009/2010, do R. C. da Póvoa de Varzim

Intervenção do Companheiro António Leite
Intervenção do Dr. Luís Diamantino
Dois dos filhos do Homenageado: Carlos Alberto Marques e Ana Luísa Marques e Sara Barros
Dr. João Marques
CONCLUSÃO*
(…) Estas breves reflexões conduzem-nos a deduções pertinentes que importa sublinhar (…). Um conjunto de instituições empresariais e culturais (nomeadamente a SOPETE e a Delegação da Juventude Musical Portuguesa dos anos 60, 70 e… 80) e, posteriormente, organismos públicos locais e centrais (Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e Ministério da Cultura) foram capazes de convergir para a dignificação da vida da cidade ao longo destes últimos 30 e tal anos, nesta área específica, ao tornar um extraordinário património imaterial ao alcance do cidadão comum (…). Mas, se nada é perene e imutável, a efemeridade e fragilidade desta vivência são uma ameaça que paira continuamente no seu horizonte. Ainda mais do que em qualquer outra área de âmbito sócio-cultural, a imaterialidade do fenómeno musical (afinal a sua grandeza, mas também a sua maior fragilidade) justifica plenamente que continuemos a mobilizar-nos em torno da sua preservação e divulgação. Consideramos que se trata de um imperativo, um autêntico Serviço Público.
Finalmente, permitam que não deixe passar a tentação de citar algumas considerações de João Lobo Antunes, no seu recente “O Eco Silencioso”, em que convoca uma das teses fundamentais de George Steiner sobre a educação – área que deveremos com propriedade estender ao conjunto das actividades que a Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim tutela e que na educação radicam – “(…) a educação exige o culto de valores de dificuldade (e repete a citação de Espinosa, de que tudo o que é excelente é raro e difícil). A educação deve (…) fornecer instrumentos de felicidade, e esta é necessariamente uma construção pessoal, para a qual a escola pode contribuir dando músculo às qualidades de espírito e de carácter indispensáveis à jornada. A escola fácil não cumpre a missão de preparar para a vida difícil e, como nota Steiner, a simplificação, o nivelamento por baixo, a ‘diluição’, são autênticos crimes (…).”
Por isso este encontro que aqui nos reúne é uma magnífica oportunidade para apelarmos ao desenvolvimento e optimização deste legado erguido pela comunidade ao longo das últimas décadas, continuando a investir nas pessoas, tratando do presente – melhor, “expandindo o presente” –, como diz Boaventura Sousa Santos, desideratos aliás inscritos nos meritórios objectivos do movimento rotário: o desenvolvimento positivo da “qualidade de vida da comunidade e a manutenção da dignidade humana”.
(…) Os meus agradecimentos a todos os responsáveis pela iniciativa deste agradável encontro, pelas palavras que gentilmente me foram dirigidas e pela honra que me concederam – honra que, neste momento, quero partilhar privilegiadamente com a família (muitas vezes sacrificada), com os mais próximos e dedicados colaboradores (sem os quais pouco poderíamos concretizar), e com os actuais e passados decisores políticos (locais e centrais) que mais positivamente souberam intervir nestas tão delicadas questões, pela sua visão estratégica e imprescindível apoio institucional. Bem-hajam e o meu Muito Obrigado!
* da Prelecção do Dr. João Marques


Currículo do Dr. João Marques

Actuação do "Quarteto de Cordas Verazin"


O "Quarteto de Cordas Verazin" e o Dr. Abel Carriço, Director da Escola de Música

Quarteto op. 20 n.º 2 em Dó maior (1º movimento: moderato) de Joseph Hayden
Introdução*
O Quarteto de Cordas Verazin acaba de nos brindar com um dos andamentos de um Quarteto de cor-das escrito nos anos 70 do século XVIII por Joseph Haydn – o compositor austríaco cujo 200º aniversá-rio da morte se comemora este ano em todo o mundo – e que contribuiu de maneira significativa para a evolução da arquitectura musical.
É um excelente pretexto para discorrermos um pouco sobre os últimos 30, 40 anos da vida cultural da cidade, sobre o que, à volta do Festival Internacional de Música, os nossos agentes culturais, políticos e económicos conjuntamente souberam investir no âmbito da invenção e divulgação, do alargamento de horizontes além fronteiras, da troca cosmopolita de experiências, da tentativa de posicionamento da cidade no mundo, de facultar a fruição e o conhecimento e suscitar a especulação sobre as mais diver-sas correntes estéticas. Mais do que falar do percurso deste vosso convidado, cujos interesses profis-sionais e afectivos, é verdade, vieram a confundir-se a pouco e pouco na teia com que a comunidade paulatinamente se envolveu. E de que maneira o Quarteto Verazin é uma das “jóias da coroa”, reflexo da afirmação de uma pequena cidade em desenvolver na sua práxis cultural um jovem Quarteto de Cordas de nível profissional!
* da prelecção pelo Dr. João Marques



(Da Esq. para a Dir.) Danylo Gertsev, 1º violino - Diogo Coelho, 2º violino - Sara Barros, violeta e Ana Luísa Marques, violoncelo

Prelecção pelo homenageado - Dr. João Marques

Dr.João Marques
EXPOSIÇÃO
Num certo fim de tarde de Setembro de 1978, no átrio desta casa, o Prof. Sequeira Costa, ao apresen-tar por escrito à SOPETE um plano visando (…) a criação de um ambicioso evento que projectasse o nome da cidade além fronteiras, talvez não acreditasse intimamente que os poveiros tomariam como seu esse desígnio.
Dez anos decorridos – ao constatar-se que urgia criar uma estrutura pedagógica que acompanhasse e propagasse ao longo do ano as ondas suscitadas por alguns dos mais eminentes vultos musicais do nosso tempo, nas suas visitas em Julho de cada ano –, foi a vez de a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, logo apoiada pelo Ministério da Educação, erguer um centro de ensino especializado destinado a toda a população (sem discriminação de qualquer estrato sócio-cultural ou faixa etária), mas sobretu-do dedicado aos mais jovens. E foram sucessivamente implantadas estruturas complementares e inter-ligadas em rede cúmplice e afectiva: a Orquestra Sinfónica, o Concurso Internacional de Composição e este Quarteto de Cordas Verazin.
E porquê e para quê este desabrochar de actividades ligadas à Arte dos Sons, na nossa cidade, vivên-cias que só encontrávamos nas grandes capitais, cultivadas – há que o dizer – por elites com formação privilegiada?
Torna-se oportuno referir a constatação do sociólogo alemão Georg Simmel, (no ensaio “A Metrópole e a Vida Mental”, de 1903), segundo a qual já então “(…) a vida moderna nas cidades do Ocidente estava a ser marcada por demasiados estímulos à percepção, situação de que resultava a perda do poder e da possibilidade de concentrar a atenção (…)”. Lawrence Krammer considera que “(…) isto era a essência da modernidade, uma consequência da aceleração drástica do trabalho, dos transportes e das comuni-cações, que viria a acentuar-se um século mais tarde, sob a actual forma digital. (…) Perseguido, em cada esquina, pelo ritmo e pela multiplicidade da vida económica, profissional e social, surpreendido pelo movimento rápido das imagens em mutação (…), o cidadão das metrópoles modernas desenvolve uma concha defensiva contra a perplexidade ou a paralisia. A atenção é reprimida, poupada e, para o mundo, vai apenas a suficiente para evitar ser ferido por este. O ‘indivíduo das cidades’ é portanto rele-gado para uma esfera de actividade mental que é menos sensível e o mais distante possível do âmago da personalidade”.
Debrucemo-nos então sobre algumas das especificidades da chamada música clássica (ou de tradição erudita), apenas porque é o género que tem enformado o núcleo programático do Festival. Foi conce-bida para ser ouvida em concentração mental. “O convite é quase que uma exigência pedagógica”, diz Lawrence Krammer: “(…) as pessoas sabem que esta música deve ser escutada de uma determinada maneira, com um certo respeito ritualizado, em silêncio, segundo o nosso melhor comportamento”. A música que ouvimos há pouco foi escrita inicialmente para executantes em reuniões particulares de âmbito restrito e não para o público dos concertos: uma conversa inteligente entre quatro pessoas, no decorrer da qual surgem propostas, afinidades, afastamentos, especulações, conflitualidade, interroga-ções, ilações (mudando embora de contextos, curiosamente encontramos esse intimismo noutras tradi-ções, como a da música tibetana).
É reconhecido o poder que civilizações tão antigas como a chinesa e a grega já conferiam à música no despertar do pensamento, da afectividade e da sensibilidade. Concentremo-nos todavia no poder espiri-tual que o pensador suíço Johann Georg Sultzer atribuía à atenção musical, em 1771: confrontada com a música, que alia a riqueza emocional à riqueza da técnica dos executantes, “(…) a atenção é total-mente captada pelo desenrolar da harmonia e o ouvido é induzido a um estado de completo esqueci-mento de si próprio, para se concentrar apenas nas emoções refinadas que se apossam da alma”. Ape-sar disso, sabemos hoje que a música não se afasta das emoções da vida contemporânea. (…) Rituais como a aprendizagem de um instrumento e saber tocá-lo a solo ou em conjunto, domínio dos códigos da sua escrita, assistir a concertos públicos e audições privadas, participar em tertúlias artísticas ou simplesmente exercer o sentido crítico, continuam a ser necessários para muitas pessoas, pois a sua prática propicia uma contínua descoberta e redescoberta expansiva, a cada nova audição ou execução, (…) fornecendo um antídoto contra a informação em contínuo estado de saturação de um mundo com-plexo. Continuamos a precisar de algo mais reflexivo e mais ressonante, num sentido mais profundo.
O conceito daquilo que entendemos por “música clássica” foi definido ao longo do século XIX, e transi-tou para o século XX, alargando-se aos dois sentidos temporais (a montante e a juzante). Essa matriz – uma das grandes conquistas civilizacionais – passa a ser o fundamento para a prática e fruição de um público cada vez mais heterogéneo à medida que a generalização da educação pública se vai alargan-do – em claro contraponto ao fenómeno utilitarista dirigido indiscriminadamente às grandes massas e intensamente explorado pelas modernas técnicas de marketing, no qual “Pitágoras, hoje em dia, veria o seu sonho da música das esferas cumprido em qualquer centro comercial”, no dizer de Dietrich Schwa-nitz.
(…) Uma dessas provocações é o poder desta música “mexer” connosco. Apesar da sua notação rigo-rosa (que permitiu a especulação e a experimentação) ou dos vocabulários das novas técnicas van-guardistas do século XX, designadamente as da improvisação e a exploração de meios electrónicos, essa música possui a capacidade extraordinária de se adaptar a uma infinidade de situações (…). É incontestavelmente o portal privilegiado da introspecção individual e a grande linguagem da comunicação.

Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim


Breve Historial
O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim – Costa Verde – Portugal (FIMPV) foi criado em Julho de 1979 pela empresa SOPETE, S.A.R.L., sob proposta do pianista Sequeira Costa. Embora prestando apoios pontuais desde a primeira hora, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim só a partir de 1994 viria a financiar o evento em partes iguais com a empresa fundadora, cedendo importantes estruturas para a organização e promoção.
O Ministério da Cultura iniciou o seu apoio efectivo em 1997, financiando regularmente o Festival, mediante concurso público. Embora de forma residual, algumas empresas prestam o seu apoio ao abrigo da Lei do Mecenato. Lamentavelmente, a empresa sucessora da SOPETE e concessionária da zona de jogo da Póvoa – a Varzim Sol, S.A. –, foi retirando o seu suporte financeiro a partir de 2004. No início de 2006, acabaria mesmo por abandonar a parceria, alegando que a programação continuava a ser demasiado “elitista”.
A fundação do FIMPV teve como objectivos principais a apresentação de intérpretes de nível internacional e dos músicos portugueses mais relevantes; o lançamento de jovens intérpretes portugueses, ainda desconhecidos do grande público; a valorização dos monumentos arquitectónicos da região, através da sua utilização como espaços de concerto; e a promoção da região em Portugal e no estrangeiro. Mais tarde, esses objectivos foram substancialmente enriquecidos com o alargamento do leque histórico das épocas representadas – inserção da chamada “música antiga historicamente informada” e, a partir de 1997, inclusão sistemática de música de compositores portugueses contemporâneos, recorrendo à encomenda de uma obra inédita, em cada temporada. Essa vertente ficou reforçada com o lançamento do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, em 2006, cujas obras vencedoras são estreadas no decorrer de cada edição.
Mais recentemente, na área do FIMPV, foram criadas duas formações residentes: a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim (em 2002) e o Quarteto de Cordas Verazin (em 2007). A presença anual de alguns dos grandes solistas e agrupamentos do circuito internacional tem permitido que os jovens estudantes de Música enriqueçam o seu curriculum, através da frequência de importantes master classes.
Embora sediado na Póvoa de Varzim, ao irradiar nas primeiras edições a sua influência directa até Braga, Viana do Castelo, Porto, Vila do Conde, Ponte de Lima, Amares, Barcelos, Caminha, Valença, Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Vila Real, o FIMPV contribuiu decisivamente para despertar a curiosidade e formar um público próprio e renovado, de ano para ano, num esforço de descentralização cultural pioneiro na época.
A Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim foi fundada em Janeiro de 2004, visando a gestão de três actividades intimamente interligadas e com estratégias comuns, na região, no que concerne à divulgação, criação e pedagogia da Música:
1. Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (divulgação, fruição, pedagogia e promoção);
2. Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim (divulgação e formação);
3. Escola de Música da Póvoa de Varzim (inserida na rede nacional do ensino vocacional da Música).
Mais tarde, foram criadas mais duas actividades complementares:
1. o Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, tendo como objectivo o apoio à divulgação de jovens compositores lusófonos, e
2. o Quarteto de Cordas Verazin, formação profissional para a prática e divulgação do património da música de câmara.
Da relação exaustiva dos solistas e agrupamentos convidados, compositores portugueses ou residentes em Portugal e medidas de divulgação de repertório, formação e de pedagogia, ao longo destes 31 anos de historial  do FIMPV,  registam-se os números:
Intérpretes internacionais: 525
Intérpretes nacionais ou residentes em Portugal: 332
Estreias de compositores nacionais ou residentes em Portugal: 29
Trabalhos de Formação, Divulgação e Pedagogia: 43