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terça-feira, 16 de junho de 2009

U.S. - Passeio

Compº António Augusto Sá Couto
Como vi e vivi o passeio da Universidae Sénior ao Alentejo
O passeio que a Universidade Sénior realizou ao Alentejo ( e mesmo outros que se venham a realizar) teve como objectivos: divertir, conviver, passear e aprenderComo elemento da equipa que elaborou o itinerário e os respectivos programas de visitas sinto que a equipa conseguiu que «todos» os Alunos tivessem atingido, quase na sua plenitude, os objectivos propostos. Quando se colhem frutos desta qualidade (o interesse e a colaboração dos Alunos foi factor fundamental) ficamos com mais vontade de fazer mais e, cada vez melhor, se tal for possível.A primeira paragem, foi na estação de serviço, em Pombal, para meter combustível (os Alunos) e, ao mesmo tempo, deixarem algum «peso» que sentiam a mais.Seguimos para Tancos onde apanhamos o barco (já estava à nossa espera, no local, devidamente combinado) que nos levou até ao Castelo de Almourol. Durante a viagem pudemos apreciar as belas e verdejantes margens do Tejo e o casario que se eleva dos dois lados. Depois, do desembarque, fizemos uma pequena subida até ao castelo (para esta malta «nova» não custou nada) pois ainda houve bastantes que subiram à Torre de Menagem ! Seria uma grave lacuna da minha parte, se não lembrasse, agora, a alegria da «Malta» durante o percurso de barco. Mas…vamos para a frente que se faz tarde para o …almoço. Já, todos no autocarro, seguimos em direcção a Constância onde visitamos o «Jardim de Camões», uma igreja e o parque junto à confluência (muito linda !) do Zêzere com o Tejo. Seguimos para Abrantes (só passagem. A «Malta» estava ansiosa por chegar a Mora para ver o Fluviário). Perdão! Para comer, pois já eram 14 horas e os estômagos estavam ansiosos por se saciarem. Chegados ao Fluviário (o restaurante também ficava aqui) tivemos (eu e o Amigo Alberto Eiras) a grande alegria de encontrar um velho Amigo (Luís Paulino) que estudou connosco na segunda metade da década de 40, no extinto Colégio de D. Nuno. Deu-nos o prazer de almoçar connosco e, no fim do almoço e da visita aos «peixinhos» do Fluviário, levou toda a «Malta» para sua casa «lanchar». A alegria e a boa disposição era bem visível no rosto de todos…Tínhamos de continuar e, depois das despedidas, lá partimos para Pavia (passagem), Arraiolos (visitámos uma igreja e, claro, vimos os belíssimos tapetes) e, finalmente, Évora (jantámos e pernoitámos). No fim do jantar, uma grande parte dos alunos foi passear até ao centro histórico da cidade, enquanto outros, (poucos) ficaram pelo hotel a descansar.No dia seguinte, partimos para Estremoz (paragem para visitar o centro histórico e o centro da cidade. Aqui, alguns descobriram um edifício, que tinha uma frente, com características de todos os continentes!). De Estremoz, seguimos para Vila Viçosa. Aqui, uns (a maior parte) visitou o Paço Ducal, outros a espingardaria e outros visitaram igrejas e outros locais. À partida para Alter do chão, todos se mostravam muito satisfeitos com o que tinham visto.O restaurante «A Lareira Alentejana» já aguardava a nossa chegada para o almoço. Foi chegar, entrar e começar a almoçar. E que rico almoço!!! Só para fazer crescer a água na boca dos leitores deste comentário vou transcrever a ementa. «Entradas: azeitonas, morcelas, enchidos e queijos); sopa de hortaliça; bacalhau à Jacinto (eram lombos de bacalhau, muito saborosos, com um molho de marisco, com marisco, acompanhados com batata cozida); borrego (tenríssimo e muito bom) com arroz amarelo (prato regional de Alter do Chão); sobremesa: fruta e doce; bebidas: vinhos (branco e tinto à escolha de cada um), água e sumos de cápsula. Cada um comia e bebia quanto quisesse e o que quisesse. No fim, café e a oferta de um digestivo. Que tal esta ementa! O Snr Jacinto (proprietário do restaurante) ganhou 44 amigos, tal foi a sua simpatia para com todos nós.Todos, muito bem dispostos, seguimos para o Crato, para nos encontrarmos, á hora previamente marcada, com a Drª Alexandrina que iria ser o nosso cicerone na visita ao Crato. Levou-nos à parte histórica, Câmara, Varanda do Prior, Museu, Biblioteca, Museu de arte sacra do Padre Belo, terminando na Pousada da Flor da Rosa. Foi uma excelente lição de história, nos locais próprios, que a todos encantou. No final, alegres e felizes (mesmo sem jantar), por estes dois dias em que nos divertimos, convivemos, passeámos e aprendemos, voltámos à origem: Póvoa de Varzim, onde chegámos às 23 H 30 M … MAS JÁ A PENSAR NOUTRA VIAGEM…
A. Sá Couto

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