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domingo, 29 de junho de 2014

Ainda o cinquentenário... dourado pela CMPV

A Póvoa de Varzim celebrou no dia 16 de junho, o 41º aniversário da elevação a cidade. O Município assinalou a data com uma cerimónia comemorativa de entrega de Medalhas de Reconhecimento Poveiro, no Cine-Teatro Garrett.
Aparício Quintas, Instituto Madre Matilde e Rotary Club da Póvoa de Varzim foram distinguidos por Aires Pereira, Presidente da Câmara Municipal. Por estar ausente do país, em importante compromisso profissional, a distinção Rui Costa irá ocorrer noutra altura.
Convicto de que “a celebração do Dia da Cidade é, sobretudo, a festa da cidadania”, Aires Pereira lembrou que “este é o primeiro “Dia da Cidade” a que presido, quero afirmar que, no modelo de “sociedade cidadã” que preconizo, o cumprimento dos compromissos políticos é ponto de honra: o prometido é, efetivamente, devido.
“O que prometemos aos Poveiros, designadamente em matéria social e fiscal, será cumprido. Uma comunidade socialmente coesa e uma fiscalidade amiga das famílias e das empresas são fatores estruturantes da competitividade”.
O Presidente reconheceu que “temos, na nossa comunidade, cidadãos e entidades que tanto a prestigiam e enobrecem como são os nossos conterrâneos Rui Costa, ou o Sr. Aparício Quintas ou o Rotary Clube da Póvoa de Varzim ou o Instituto Madre Matilde. É esta diversidade de contributos, de pessoas singulares e coletivas, que atesta a riqueza da nossa sociedade civil”.
Aires Pereira anunciou que “o reconhecimento da Póvoa de Varzim a Rui Costa fica adiado para um evento a realizar perto do final do ano. A sua ausência hoje é justificada pelo importante compromisso profissional que o retém além-fronteiras. Ao Rui Costa, o ciclista natural de Aguçadoura que é figura maior do desporto português, quero, já hoje, agradecer o facto de sempre se apresentar como um orgulhoso poveiro – ele que é, pela sua postura de lutador e pela sua paixão pela bicicleta, um dos principais embaixadores que a Póvoa de Varzim tem nos grandes e mediáticos palcos do desporto internacional”.
Ao outro homenageado, Aparício Quintas, o autarca disse: “quero agradecer não só a dedicação persistente à obra social notável que é o MAPADI, mas também a forma humilde e discreta que assinalou, ao longo de quase quatro décadas, essa ligação. O Sr. Aparício Quintas, sendo, de facto, “o homem do MAPADI”, é efetivamente um cidadão com uma consciência social muito profunda – alguém que tendo ultrapassado, por meios próprios, um problema da sua própria família, decide envolver-se na busca de soluções para os problemas dos outros, fazendo isso com uma determinação e uma persistência que desarmaram obstáculos de toda a natureza. A obra vasta e grandiosa que o MAPADI ergueu, na cidade e em Terroso, é fruto da cooperação de muitos, mas é sobretudo consequência do caracter visionário e inovador e da fibra empreendedora de Aparício Quintas”. E se “as instituições (como as comunidades, em geral) são o espelho de quem as cria e dirige”, Aparício Quintas é “grande sobretudo na discrição com que se deu à causa dos outros. Além da obra, devemos-lhe este exemplo”.
Emocionado, o homenageado Aparício Quintas revelou que “encaro esta homenagem com simpatria e alegria. Considero que valeu a pena o sacrifício, o amor ao próximo, pois temos umas instalações para deficientes de último grito. Esta obra foi um êxito e um milagre de Deus.
Como poveiro, sempre trabalhei até aos 80 anos e fico satisfeito por saber que ajudei a concretizar o que o meu pai sonhou”.
Sobre o Rotary Club, Aires Pereira realçou a sua missão: “Dando de si, antes de pensar em si”, os Poveiros que, desde há 50 anos, servem, em campos muito diversos, a promoção social e cultural dos seus conterrâneos, ergueram, há 7 anos, um projeto da maior relevância que é hoje um grande contributo da sociedade civil para o desenvolvimento cultural e para ocupação do tempo livre de uma faixa crescentemente significativa da nossa população sénior: uma Universidade, cujo corpo docente é todo voluntário e cujos custos de funcionamento são assumidos pelos alunos. Melhor exemplo de cidadania cultural seria difícil”.
Enquanto Presidente do Rotary Club e como membro fundador, José de Azevedo transmitiu que “o mais alto galardão atribuído pela autarquia foi, para além de uma grata surpresa, a prenda maior do nosso cinquentenário. É o reconhecimento do nosso trabalho em prol da cidade em 50 anos de vida. Ainda bem que o executivo desta autarquia esteve atento”.
Do Instituto Madre Matilde, o Presidente do Município destacou que “há 58 anos se dedica ao acolhimento e à educação de crianças e jovens do sexo feminino, dos 3 aos 18 anos, vítimas de maus tratos, ou abandono, ou que se encontram em situação de risco. O Instituto Madre Matilde não esperou pela modernidade mediática para se dedicar a esta causa. No meio da imensa infelicidade que são algumas tragédias familiares dos nossos dias, conforte-nos a esperança de que, graças à dedicação ilimitada de quem fez da felicidade alheia a grande razão de ser da sua vida, há sorrisos que se abrem, há futuros que se constroem, há vidas que renascem”, constatou.
Maria de las Nieves, Reverenda Madre da Congregação “Filhas de Maria, Mãe da Igreja”, recebeu a distinção atribuída ao Instituto Madre Matilde e revelou que “desde o primeiro momento que as Irmãs nos informaram que resolvemos acompanhá-las e é com muita satisfação que aqui estamos, dado tratar-se do reconhecimento dos objetivos pelos quais trabalhamos há 58 anos. Não nos estão a homenagear senão pela nossa entrega às crianças necessitadas, que foi o fim sempre almejado pela nossa Madre fundadora da congregação.
O nosso trabalho diário está centralizado sempre nas crianças e a recompensa está nos sorrisos das nossas meninas. Nada mais, os seus sorrisos e a sua confiança em nós já nos basta para preencher os nossos corações”.
Para Afonso Pinhão Ferreira, Presidente da Assembleia Municipal, “o Dia da Cidade deve ser um dia destacado pelo Município e cabe-nos torná-lo marcante ajudando a consolidar uma consciência social na comunidade poveira. Essa consciência poveira passa, em primeiro lugar, por compreender que a cidade é construída no dia-a-dia por todos e por cada um dos cidadãos e que essa construção deve assentar numa comunidade de afetos. Uma comunidade de afetos onde se privilegie a concórdia como forma de viver, pois só assim se poderá assegurar a necessária coesão municipal, indispensável à defesa dos interesses do Município e dos munícipes”

Veja as imagens desta cerimónia do 41º aniversário da Póvoa de Varzim.

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