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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Recebi do Compº PGD Francisco Zamith, a propósito do post abaixo

Meu caro Companheiro e Amigo: Gostei de ler o artigo, mas há algo que não está bem. Não sei se sabe que mantenho desde 1970, grandes ligações com a Covilhã, quer profissionais, quer com o seu RC, já que foi por um desafio público que fiz numa Conferência, que se concretizou a primeira geminação entre dois RC’s de Portugal (naquele tempo só havia com França) e se tal foi possível, deve-se ao facto do Presidente do RC Covilhã, meu querido e saudoso amigo JOSE DA CRUZ PINTO DE SOUSA, ter aceite o desafio. Vai fazer 40 anos que tal intercâmbio se mantêm regularmente. Digo isto para poder justificar as minhas dúvidas quanto à notícia, pois pelos meus apontamentos o RC Covilhã foi de facto admitido em RI, em 31.01.1966, mas já existia desde1965, e a “inauguração” como diz a notícia, nem foi nessa data, nem foi SO COM HOMENS pois tanto quanto sei, sempre foi com Senhoras. Deve portanto ter sido mais uma reunião normal Por outro lado não podemos esquecer que o Director do Jornal, era o nosso companheiro e meu querido amigo ANTONIO PAULOURO e todos sabemos, que não era “persona grata” para os Governantes de então. Por tudo isto, não posso deixar de estranhar o conteúdo de tal notícia, até porque o Paulouro fartou-se de escrever coisas bem piores, tendo sido incomodado mais do que uma vez pela Policia. Seja como for é interessante verificar, que hoje em dia, não em relação a Rotary mas a outras situações, a Imprensa começa a ser novamente estrangulada e muitos escrevem o que não devem e outros o que não querem. Era bom pensar nisto com o espírito aberto, como eu faço, pois não me coíbo de escrever a um Secretário de Estado só porque a Bandeira Nacional está mal colocada no seu Gabinete. Nem a um candidato a Presidente, Mário Soares, pedindo-lhe para desistir, pois corria o risco de apanhar um banho. Só me enganei em quem lhe deu o banho. Mas como o conheço, ainda que não tenha relações estreitas com ele, achei que lhe devia dizer o que pensava. Por hoje é tudo. Quando começo a escrever nunca mais paro.
Um abraço do companheiro e amigo
Francisco Zamith

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