A leitura, que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos idiomas, com a invenção da imprensa, tornou-se uma actividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo múltiplas finalidades. Aquisição da Leitura.
Segundo Morais (1997) a leitura envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons. Em que, no início do processo de aprendizagem da leitura, a criança deverá diferenciar visualmente cada letra impressa, percebendo e relacionando este símbolo gráfico com seu correspondente sonoro. Quando a criança entra em contacto com as palavras, deve então diferenciar visualmente cada letra que forma a palavra, associando-a a seu respectivo som, para a formação de uma unidade linguística significativa. Neste processo inicial da leitura, em que a criança visualiza os símbolos, fazendo a associação entre a palavra impressa e som, define-se descodificação. Entretanto, para que haja leitura não basta apenas a descodificação dos símbolos, mas a compreensão e a análise crítica do texto lido. Quando não há compreensão pela criança do que se lê no texto, esta leitura deixa de ser interessante, prazerosa e motivadora. Pode-se considerar então que uma criança lê, quando esta entende o que o texto retrata. Pois quando esta apenas descodifica e não compreende, não se pode afirmar que houve leitura.
Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de literacia, numa compreensão mais ampla do processo de aquisição das capacidades de leitura e escrita e principalmente da prática social destas capacidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo.
A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a descodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interacção das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da descodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção do mundo.
Segundo Fanny Abramovich, é por meio de narrativas que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, de outra ética, outra óptica... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem carácter de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser Didáctica, que é outro assunto (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo).
Dois bons motivos para se ler (entre tantos outros):
§ É uma actividade básica na formação cultural da pessoa. Além disso, é uma excelente actividade de lazer. A leitura de uma narrativa bem urdida, de um conto, de uma crónica e de diversos outros géneros literários constitui uma valiosa actividade a ser incluída em nossos momentos de lazer.
§ Ler é benéfico à saúde mental, pois é uma actividade neurológica. A actividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurónios.
Na Segunda Guerra Mundial, o cerco nazista à cidade russa de Estalinegrado (actual São Petersburgo) por quase um ano, privou seus habitantes de meios alimentares vindo de fora. Na ocasião, as autoridades soviéticas recomendaram o hábito da leitura por entre a população, como forma de fazer "esquecer" a fome que passavam.
Há várias listas de livros que ninguém pode deixar de ler.
§ Braille é a leitura feita com o tacto por quem tem deficiência visual.
§ Leitura dinâmica.
Segundo Morais (1997) a leitura envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons. Em que, no início do processo de aprendizagem da leitura, a criança deverá diferenciar visualmente cada letra impressa, percebendo e relacionando este símbolo gráfico com seu correspondente sonoro. Quando a criança entra em contacto com as palavras, deve então diferenciar visualmente cada letra que forma a palavra, associando-a a seu respectivo som, para a formação de uma unidade linguística significativa. Neste processo inicial da leitura, em que a criança visualiza os símbolos, fazendo a associação entre a palavra impressa e som, define-se descodificação. Entretanto, para que haja leitura não basta apenas a descodificação dos símbolos, mas a compreensão e a análise crítica do texto lido. Quando não há compreensão pela criança do que se lê no texto, esta leitura deixa de ser interessante, prazerosa e motivadora. Pode-se considerar então que uma criança lê, quando esta entende o que o texto retrata. Pois quando esta apenas descodifica e não compreende, não se pode afirmar que houve leitura.
Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de literacia, numa compreensão mais ampla do processo de aquisição das capacidades de leitura e escrita e principalmente da prática social destas capacidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo.
A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a descodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interacção das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da descodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção do mundo.
Segundo Fanny Abramovich, é por meio de narrativas que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, de outra ética, outra óptica... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem carácter de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser Didáctica, que é outro assunto (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo).
Dois bons motivos para se ler (entre tantos outros):
§ É uma actividade básica na formação cultural da pessoa. Além disso, é uma excelente actividade de lazer. A leitura de uma narrativa bem urdida, de um conto, de uma crónica e de diversos outros géneros literários constitui uma valiosa actividade a ser incluída em nossos momentos de lazer.
§ Ler é benéfico à saúde mental, pois é uma actividade neurológica. A actividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurónios.
Na Segunda Guerra Mundial, o cerco nazista à cidade russa de Estalinegrado (actual São Petersburgo) por quase um ano, privou seus habitantes de meios alimentares vindo de fora. Na ocasião, as autoridades soviéticas recomendaram o hábito da leitura por entre a população, como forma de fazer "esquecer" a fome que passavam.
Há várias listas de livros que ninguém pode deixar de ler.
§ Braille é a leitura feita com o tacto por quem tem deficiência visual.
§ Leitura dinâmica.
Texto da Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leitura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leitura
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