No post anterior um
Anónimo disse…
“E na Póvoa de Varzim???
Continuam a ignorar aquilo que se passa na vossa terra e a preocupar-se com problemas distantes...”
Continuam a ignorar aquilo que se passa na vossa terra e a preocupar-se com problemas distantes...”
Miguel Loureiro disse…
Caro Anónimo
Obrigado por nos ter visitado e por ter reagido.
Obrigado por nos ter visitado e por ter reagido.
Como ponto prévio diria que sendo o anonimato uma forma pouca operacional para interagir ao nível da "conversa" entre pessoas, não deixei de publicar o seu comentário, só porque enveredou pela correcção. Mas porque estamos num país livre e de direito, onde se pode dar opinião, sem punição, se quiser dialogar e quando quiser, pode e deve fazê-lo, com assinatura.
Sobre a crítica em questão muito haveria a dizer, mas sintetizarei:
Sobre a crítica em questão muito haveria a dizer, mas sintetizarei:
1. Rotary, é um movimento internacional, formado por profissionais de várias áreas, que trabalha em rede através de cada clube, podendo agir localmente, nacionalmente e internacionalmente;
2. Não sendo uma ONG de dar bens materiais (só excepcionalmente), mas de prestar serviços, alertar e consciencializar os seus sócios e demais pessoas para as causas que estão na base dos problemas mundiais, que se reflectem nos nacionais e nos locais, é esse o caminho que estatutariamente tentamos cumprir;
3. Sendo um grupo de pessoas com alguma visibilidade e intervenção na sua comunidade, quer profissional, quer social, quer intelectualmente, a intervenção a nível local pode passar por aí, ou seja, pela sensibilização do poder (local/económico) para “fazer-fazer”, que é o mesmo que dizer, levar o poder/empresas a fazerem o que devem, por razões de direito dos cidadãos;
4. A nível local, há já muitas associações com objectivos de caridade, filantropia ou solidariedade, em termos materiais, que não são os de Rotary;
5. Sendo o objectivo último de Rotary, a Compreensão e a Paz Mundial, a sua acção deve ser numa perspectiva global, incidindo em áreas onde a pobreza, além de visível, é escandalosa e resolúvel com parcos meios;
6. Como exemplo (que não é o primeiro), quando já todos tiverem sacado parte das verbas destinadas à reconstrução do Haiti e depois de o deixarem, seguramente que serão os Clubes Rotários do Haiti, no terreno, que manterão esses e outros projectos, até à sua conclusão(?), tal como aconteceu nos países do tsunami e em tantos outros, servindo-se da Rotary Foundation, a 2ª maior fundação a nível mundial;
7. Cada clube entende Rotary como entende, e age conforme esse entendimento, as suas possibilidades e estratégias, como é o caso do R.C. da Póvoa de Varzim, sem olhar apenas para o seu umbigo;
8. É lógico que Rotary e os rotários exercem a sua actividade segundo estatutos que aceitaram e não segundo o entendimento do que é ou deveria ser Rotary, feito por quem não é sócio e não está comprometido com esses estatutos;
9. Mas, cada sócio de Rotary, dentro do espírito e do lema rotário "Dar de si antes de pensar em si" e como cidadão, exerce cargos de predominância em muitas outras associações locais, e são muitos, não o impedindo, antes congratulando-se com essa intervenção local a que se refere;
10. Finalmente, temos tido e mantemos projectos a nível local, por exemplo o Rotaract e o último, que nos orgulha, a Universidade Sénior, limitando-se ambos às fronteiras concelhias.
Não sei se fui convincente, mas pretendi ser esclarecedor e honesto na resposta.
Se tiver números(?) de fonte credível sobre o nosso Concelho, faça-nos chegar e publicaremos.
Volte sempre, mas não tenha receio de se identificar.
Cumprimentos
Se tiver números(?) de fonte credível sobre o nosso Concelho, faça-nos chegar e publicaremos.
Volte sempre, mas não tenha receio de se identificar.
Cumprimentos
Miguel Loureiro – Presidente 2009/2010 do R.C. da Póvoa de Varzim
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