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quarta-feira, 28 de julho de 2010

O futuro é mais preto-acinzentado?

Dinheiro público reservado para as IPSS cresce 7% este ano, para 1,3 mil milhões de euros. Mas este valor implica uma queda no apoio per capita, já que 2010 é de crise social
O reforço do bolo previsto no Orçamento do Estado para 2010 deverá ficar aquém das necessidades, traduzindo-se numa queda no valor médio do apoio por pessoa pelo terceiro ano consecutivo em 2010. Esse apoio médio por utente atingiu um pico em 2007, um ano após o lançamento do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), cerca de 182 euros por pessoa. Desde então, e apesar do crescimento paulatino no número de necessitados, que o valor do apoio médio per capita está a cair.
Este cenário não agrada às IPSS. Muitos responsáveis queixam-se de risco de estrangulamento financeiro por causa do aumento do salário mínimo - que agrava as despesas com pessoal - e do custo dos fornecimentos, como explicou ao Jornal i, o padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS). O risco implícito nesta situação é que, muito embora o bolo que o governo reserva para apoiar o sector social cresça 7%, as instituições poderão ter menos capacidade para responder aos pedidos de ajuda/apoio, deixando de fora pessoas necessitadas.
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