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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Voluntariado: acção social que dá emprego

Empresas valorizam candidatos voluntários
A experiência vivida em trabalhos beneficentes pode ser o que falta no currículo para quem busca uma chance no mercado.
Actividades voluntárias desenvolvem senso de justiça, responsabilidade, cidadania, ética e respeito às diferenças. A afirmação é da psicóloga Elen Gongora Moreira, coordenadora do Núcleo de Relações Profissionais (NURP) do Instituto Filadélfia (UNIFIL).
Para ela, as actividades voluntárias são importantes na formação geral do indivíduo e por isso têm sido bastante procuradas pelas empresas. ”Quando uma pessoa desenvolve actividades do terceiro sector, ela aprende a lidar com as diferenças, a aceitar a diversidade cultural, formas de pensar, sentir e agir. As situações impostas pedem que o voluntário ajude alguém que está numa condição diferente da sua, seja emocional, económica e até mesmo social”, explica.
E a questão da empregabilidade acaba acontecendo de forma natural para o candidato que se doou. ”Quando você presta um serviço voluntário, você passa por todo um processo de adaptação à empresa e ao trabalho em si. Quando precisa contratar alguém, a empresa acaba beneficiando quem já tenha passado por esse processo”.
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Voluntariado no Estrangeiro
Recebi um e-mail da CI - Central de Intercâmbio divulgando pacotes para trabalho voluntário no estrangeiro. A ideia até é interessante, à primeira vista, mas, olhando mais de perto, pareceu-me mais um artifício para os filhos da classe média viajarem com preços baixos.
Em primeiro lugar, porque no Brasil, especialmente nas regiões norte e nordeste, há milhares de oportunidades de fazer um trabalho voluntário nos mesmos moldes, se a intenção for realmente ajudar. Não é preciso sair da cidade para encontrar pessoas a viver em condições africanas, digamos assim, mas, nada impede que se vá ver ainda mais miséria a uns poucos quilómetros da capital. A diferença é que você paga no máximo um tanque de gasolina e não US$1.000,00, que é a média dos programas (para ajudar os africanos, sai por quase US$2.000,00). Apesar disso, ainda  é uma viagem internacional barata, comparando com os preços do turismo regular.
Não sei se vou conseguir fazer-me entender, mas, da forma como o programa é oferecido, absolutamente consumista e mercadológico, acaba por ser uma contradição com a proposta de crescimento pessoal e ajuda ao próximo. Algo como "pague (em dólares) para ser uma pessoa melhor".
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