Tempo sem amor e sem demora
Que de mim me despe pelos caminhos fora
Não procures verdade no que sabes
Nem destino procures nos teus gestos
Tudo quanto acontece é solitário
Fora de saber fora das leis
Dentro de um ritmo cego inumerável
Onde nunca foi dito nenhum nome
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
TEMPO - Sophia de Mello Breyner Andresen
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3 comentários:
gosto imenso do que Sophia Mello Breyner escreve, gosto sobretudo da sua prosa. os contos "o silêncio" e "a casa do mar" são lindos!
Eu vou mais na poesia (também por preguiça), que cheira a mar, amar, com uma sensibilidade muito feminina, que de vez em vez se muscula.
Obrigado pela visita e já sei o que fazer para cá vir.
:-) às vezes venho e saio em pezinhos de lã...
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