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domingo, 1 de agosto de 2010

A palavra ao Governador do Distrito 1960

É indispensável que façamos parcerias"
Joaquim Esperança, Governador 2010-2011 do Distrito 1960, espera que este ano seja de motivação para o Rotary. Em entrevista ao Rotary em Acção, lembra que não vai desistir no que diz respeito ao Quadro Social, mas também que está empenhado em vários projectos distritais e internacionais. Fortalecer e motivar os clubes é outro dos grandes objectivos de Joaquim Esperança.
O que podem os Rotários do Distrito esperar do novo Governador neste novo ano?
Os Rotários do Distrito 1960 podem esperar do Governador toda a colaboração e disponibilidade que esteja ao seu alcance, ou seja, o apoio a todos os eventos que por bem entendam fazer em Prol da Comunidade.
O que destaca do plano de actividades para este ano? Qual é a sua prioridade?
Em primeiro lugar e acima de tudo era a total erradicação da Poliomielite.
Em segundo lugar, o desenvolvimento do Quadro Social, em pelo menos 10% e não deixar Clubes Rotários, com menos de 15 Membros, no final da minha Governadoria, ou seja, no final do Ano Rotário 2010/2011.
Em terceiro lugar, o que para mim considero mais importante para o nosso Distrito é a feitura, ou reconstrução de uma casa em ruínas, transformando-a em uma casa residencial com escola para crianças de rua abandonadas, carenciadas, com uma cantina e um posto médico acoplado e / ou um Lar para Idosos nas mesmas condições.
Quais são as suas principais linhas orientadoras, o Lema principal?
O Lema Rotário para o nosso Ano é, como muito bem sabe, de uma abrangência impar, e dando ênfase ao nosso Lema - "Fortalecer Comunidades, Unir Continentes" - é indispensável que façamos parcerias, reuniões conjuntas com outros Clubes Rotários, Rotaractistas, Interactistas, Lions, Elos, Juntas de Freguesia, Bombeiros Voluntários, entre outros.
Só assim será possível fazer o entrosamento entre Rotários, que quase não se conhecem uns aos outros, e os não Rotários que ficarão a conhecer o que é o nosso movimento.
O movimento Rotário que, pelo que tenho apreciado aqui nos Açores e não só, muitos julgam tratar-se mais de uma tertúlia de amigos que se reúnem para grandes comezainas, contam anedotas e por fim batem palmas porque acharam graça.
Ora, como muito bem sabe, isto não tem nada a ver com o Rotary que nós partilhamos. Quando fazemos uma reunião Rotária é com o intuito de que, no final, fique em cada um de nós e em todos os Rotários a noção de criar grandes eventos em Prol das Comunidades. Isto no que respeita ao item "Fortalecer Comunidades".
"Unir Continentes" já estamos a tratar de vários eventos, entre eles, podemos destacar a feitura de uma réplica da nossa Torre de Belém, igual à que nós colocámos junto à nossa Torre de Belém em Lisboa, para ser colocada em Belém do Pará.
Já contactei o Governador desse Distrito e já estão a trabalhar no projecto, o nosso Companheiro Past Governador e Presidente da Rotary Foundation José Manuel Cordeiro e o nosso Companheiro, sempre querido e amigo, Vasco Lança do R. C. da Portela.
A par de outros eventos, temos os Subsídios Equivalentes, o Intercâmbio de Jovens, o Intercâmbio dos Grupos de Férias, Bolsas Educacionais Internacionais, etc.
Qual acredita ser a principal dificuldade do Distrito neste momento?
Relativamente às dificuldades do Distrito, penso, sinceramente, que o Rotary está um tanto ou quanto desmotivado.
Não me pergunte porquê, mas naquilo que tenho apreciado nos Clubes que tenho visitado, verifico um certo desinteresse dos Rotários em se aplicarem a fazer eventos em conjunto a favor das suas Comunidades.
Sinto estarem muito isolados e não participarem activamente na feitura de grandes projectos, que é ao fim e ao cabo, aquilo que pretendemos seja feito em Rotary.
Nesse aspecto, e na qualidade de Governador do Distrito, tudo farei para galvanizar os Rotários de cada Clube e de todos os Clubes, para, em conjunto, fazermos alguma coisa mais a favor dos mais carenciados, que é no fundo para isso que nós cá estamos como Rotários.
E qual a principal característica que pode fortalecer?
Para fortalecer os Clubes, penso não ser muito difícil, porque a força parte de nós e, por tudo o que tenho feito, verifico que cada Clube que visito fica mais motivado, mais interessado em trabalhar e serem mais Rotários dentro do nosso movimento.
Daí o facto de eu sentir não ser difícil acabar o meu Ano Rotário com o Distrito muito mais motivado a trabalhar em Rotary.
Joaquim Esperança, Governador 2010/11, do Distrito 1960
Texto e foto daqui

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