Marion Bunch, fundadora do Grupo Rotários em Acção pelo Combate à SIDA, observa Albert Siemens, presidente e CEO da FHI, ao assinar um memorando de entendimento em Montreal, Canadá, que firma um compromisso entre as duas organizações para explorar possíveis iniciativas de cooperação. Foto cedida pelo Grupo Rotários em Acção pelo Combate à SIDA
Um Grupo Rotários em Acção comprometido com o combate à SIDA está a unir forças com uma organização global de saúde que está a usar uma metodologia científica para prevenir a doença e melhorar a vida de mulheres e crianças que vivem na pobreza.
O Grupo Rotários em Acção pelo Combate à SIDA e a Family Health International (FHI) assinaram um memorando de entendimento durante a Convenção do RI em Montreal, em Junho, comprometendo-se a buscar iniciativas de cooperação para ajudar aqueles afectados por HIV/SIDA, principalmente na África. Eles contarão com as suas características complementares, networks de recursos e respectivas áreas de especialização para oferecerem cuidados e nutrição, e ensinar sobre saúde e aptidões de vida a órfãos, crianças vulneráveis e suas famílias.
"Estou entusiasmada com a parceria com a FHI, pois isso trará uma solução mais forte e sustentável, usando as iniciativas de liderança rotária a nível nacional e internacional", disse Marion Bunch, líder do grupo de acção e sócia do Rotary Club de Dunwoody, EUA. "A destreza técnica e os programas inovadores da FHI ajudarão a fortalecer a resposta global às necessidades destas crianças e famílias."
A FHI foi fundada em 1971 como um programa de pesquisa sobre fertilidade na Universidade da Carolina do Norte, financiado pelo USAID. Desde então, a organização mudou de nome e ampliou a sua missão, enfatizando o uso da ciência, medições e avaliações para desenvolver padrões e aprimorar a saúde materna e a prevenção à SIDA.
A equipe da FHI, formada por 2.500 médicos, cientistas e peritos técnicos em saúde, desenvolvimento e gestão, tem trabalhado com 1.400 parceiros para alcançar progresso mensurável no combate a doenças, pobreza e desigualdade em 125 países.
Mobilizando rotários
O Grupo Rotários em Acção pelo Combate à SIDA foi fundado 2003 por Marion, que perdeu seu filho Jerry, vítima da doença, em 1994. O objectivo do grupo é mobilizar rotários para que trabalhem em projectos de educação e prevenção do HIV/SIDA, com um enfoque específico na criação e implementação de iniciativas de apoio comunitário a órfãos e crianças em risco.
"Eu gosto muito da abordagem holística da FHI, oferecendo uma gama de cuidados", afirma Bunch. "Isto proporciona um suporte abrangente para a criança e sua família."
Ela acrescenta ainda que a abordagem usada é mais ampla do que as estratégias usadas pelo grupo de acção. As metodologias aumentarão as iniciativas contra a infecção pelo HIV em recém-nascidos e crianças.
"A parceria entre as duas organizações é natural", comenta Albert Siemens, Presidente e CEO da FHI. "Nós temos a mesma visão de melhorar vidas e o mesmo comprometimento em proporcionar um futuro melhor para crianças cujas vidas foram arruinadas pelo HIV."
O relacionamento de Bunch com a FHI começou há cinco anos, quando, Peyton Woodson, membro do Conselho Director e rotário, ligou para lhe dar os parabéns pelas novas parcerias do grupo de apoio com a HOPE Worldwide e a Fundação Coca-Cola Africa. "Nós concordávamos em muitas coisas e decidimos manter contacto", diz ela.
Ela diz que a parceria com a FHI dará ao Grupo Rotários em Acção pelo Combate à SIDA maior acesso a subsídios governamentais e mais oportunidades de promover iniciativas. "Tenho consciência do alto nível de respeito que eles recebem do governo e de outros líderes empresariais", conta Bunch. "A amplitude de programas e funcionários da FHI é impressionante."
Siemens afirma que os rotários oferecem apoio sólido, uma base de doações globais, infra-estrutura de comunicações e a competência de formar fortes parcerias.
"Com estas características, somadas ao conhecimento técnico incomparável e as soluções de cunho científico da FHI, nós proporcionaremos iniciativas extremamente eficientes, que trarão melhorias duradouras às vidas das crianças", conclui Siemens.
Notícia do Rotary
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