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sábado, 26 de junho de 2010

O Conselho de Legislação aprovou e-clubs - O futuro do Rotary passará por eles?

Após mais de uma hora de debate, os representantes distritais no Conselho de Legislação de 2010 votaram para tornar os e-clubs parte permanente do Rotary International, aprovando-a com uma votação de 430 contra 85, sendo muito aplaudida.
"Isto permitirá que os rotários com deficiência física ou com restrições de horários se reúnam com frequência e conduzam projectos de prestações de serviços pela internet", disse o Director do RI Antonio Hallage, ao apresentar a proposta ao Conselho.
Enviada por 7 Rotary e-clubs e o Conselho Director do RI, esta medida efectiva o projecto-piloto de e-clubs que funciona há 6 anos e que finalizará no próximo dia 30 de Junho, permite no futuro 2 e-clubs por Distrito.
A definição de e-clubs, é a de Rotary Clubs que se reúnem virtualmente. Os associados de e-clubs têm as mesmas responsabilidades dos outros rotários em conduzir projectos e promover a Rotary Foundation.   
Nalguns e-clubs pilotos, os sócios reúnem-se apenas através de fóruns on-line, noutros, reúnem-se virtual e pessoalmente. Cada e-club escolhe como quer funcionar.
Mencionando que a faixa etária média do associado de e-club é 47 anos, os defensores da emenda disseram que estes clubes são uma maneira eficiente de atrair jovens rotários. "Se a nossa organização deve crescer globalmente, devemos abraçar novas formas de convidar jovens", afirmou Lucinda General, representante do Distrito 5510 (Estados Unidos).
Os 14 e-clubs existentes têm 360 associados em 30 países e áreas geográficas, e 586 projectos. Os e-clubs conduzem reuniões em chinês, castelhano, finlandês, grego, inglês e português. Juntos doaram quase US$150.000 à Rotary Foundation. 
"Estava preocupado que a medida de e-clubs não fosse passar", disse Gerald Sieberhagen, do Distrito 9270 (África do Sul). "Qualquer pessoa que tenha visitado o site de um e-club antes do Conselho, sabe do tremendo valor que estes clubes oferecem à organização. E há uma grande oportunidade para se criar mais e-clubs." 
Alguns delegados expressaram a preocupação de que os e-clubs trariam alguns efeitos colaterais, se tornados permanentes. "Conforme o número de e-clubs aumenta, pode chegar o ponto em que haja uma separação entre os e-clubs e os clubes tradicionais, e acho que não queremos isso", mencionou Chohei Hashimoto, do Distrito 2650 (Japão), ficando muitas perguntas sem respostas:
·        Em qual dos PETS participa o Presidente do e-club, partindo do princípio que ele não está fisicamente no Distrito?
·        Como é que o Governador do Distrito faz sua visita oficial?
·        Tem que se dar formação on-line específica para os e-clubs do Distrito?
·        Hoje haverá mais perguntas do que respostas…
No entanto, mencionou-se que os e-clubs são uma oportunidade muito valiosa para se ignorar. "Isto não está tirando nada do Rotary, está acrescentando ao Rotary."
E porquê?

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