Várias Organizações Não-Governamentais rejeitaram, este sábado, as conclusões da cúpula dos 8 países mais industrializados do mundo (G8), que consideraram uma resposta insuficiente, em temas como o ambiente e o combate à pobreza.
"O Greenpeace não pode dar mais que uma má nota aos dirigentes do G8, que não tomaram as medidas que a protecção do clima exige", destacou, em comunicado, Kumi Naidoo, titular da organização ambientalista internacional. Os avanços para eliminar os combustíveis fósseis nem foram citados no encontro, condenou, acrescentando: "Quando esperamos que o G20 apresente detalhes sobre a eliminação progressiva das subvenções aos combustíveis fósseis, o G8 anuncia novas subvenções destinadas a apoiar os combustíveis sujos".
Para Guillaume Grosso, da ONG de combate à pobreza, Oxfam, a cúpula do G8 foi "decepcionante" na sua resposta aos problemas de saúde materna e infantil nos países em desenvolvimento. As ajudas prometidas somam "5 mil milhões de dólares, quando seriam necessários pelo menos 20 mil milhões" de dólares. "Em cada ano, cerca de 9 milhões de crianças e 350.000 mães morrem por falta de acesso a cuidados médicos", destacou.
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) rejeitou as conclusões dos líderes dos países mais ricos do mundo: "A boa nova é que a mudança climática está sempre na ordem do dia. A má notícia é que não há nenhum compromisso novo para cumprir o que deve ser feito", denunciou Kim Carstensen, desta organização ambientalista.
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